terça-feira, 24 de dezembro de 2013

AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA EM CONCURSO PÚBLICO - INTRODUÇÃO

Olá amigos aspirantes aos cargos de Policial Federal e Policial Rodoviário Federal, hoje vim falar a vocês sobre a também tão temida avaliação psicológica. Em primeiro lugar, é notório dizer que de uns 5 anos pra cá esse assunto ficou muito mais difundido entre os candidatos a concursos que preveem esse tipo de avaliação, e portanto ficou muito menos arriscado pra todo mundo ser reprovado nesta etapa. 

Acho que o maior problema do passado era justamente esse mistério, esse desconhecimento, a caixa preta em que estava inserida a avaliação psicológica. Que bom que bastante coisa mudou de lá pra cá, pois eu mesmo fui um beneficiado com toda essa divulgação de informação, e deixei de arriscar minha aprovação nos recentes concursos policiais por conta de uma bobagem dessas, e você também pode ser beneficiado com essa abertura da informação. 

E eu disse “bobagem”, pois acho que essa avaliação só descarta realmente quem é BEM maluco. As pessoas que são só MEIO malucas acabam passando nesta etapa com o mínimo de orientação e estudo. Isso é ruim, com certeza, pois estamos arriscando colocar pessoas desequilibradas dentro da PF/PRF, portando armas, cuidando de assuntos delicados. Mas, enfim, quem deveria mudar esse processo de avaliação seria a banca examinadora, que deveria colocar um teste menos frio, e colocar no lugar um teste mais aprofundado. 

Toda a crítica que existe em torno do atual método de avaliação psicológica está disponível num documento que eu já vou falar pra vocês mais à frente. A minha ideia neste post NÃO é esgotar o assunto de uma única vez, mas sim fazer um apanhado geral de tudo o que existe sobre o tema, e depois no futuro começar a aprofundar cada um deles. Aqui neste post você encontrará, por enquanto, apenas um “norte” sobre o assunto. Beleza? 

Antes de começar a falar no tema em si, algo precisa ser dito: acho que você não precisa começar a estudar absolutamente nada sobre as avaliações psicológicas antes de já estar pelo menos próximo da época desta fase do concurso. Digo isso porque os conteúdos disponíveis podem ser lidos rapidamente, não há necessidade de estudar com muita antecedência. Eu diria que você levaria umas 3 semanas para ler o principal manual disponível sobre o tema, e mais umas 3 semanas treinando os testes. Não há afobação. Apenas verifique se o seu concurso possui cronograma pré-definido, e veja portanto quanto tempo você terá desde o dia em que vai saber que está classificado/convocado para esta etapa até o dia da efetiva realização da mesma. Se houver em torno de 6 semanas entre as duas, você já tem tempo suficiente para se preparar. 

A primeira dica que eu te dou é: procure no Google o “Manual do Psicotécnico versão 2.0”, escrito pelo Concurseiro Robson. Ele possui uma versão 1.0, de 2009, e uma versão mais atualizada, de 2013, que ele mesmo chamou de “2.0”. Essa segunda versão está mais completa e atualizada, vale mais a pena utilizá-la (se bem que a primeira também é boa). Possui cerca de 700 páginas, que é coisa pra caramba, mas a parte inicial toda é uma crítica ao método atual de avaliação psicológica. O próprio autor recomenda que você pule esta parte, se realmente estiver com o tempo curto. Eu particularmente aconselho a leitura, pois vai te dar uma boa noção do contexto geral, e principalmente: vai ajudar a dirimir angústias atuais e futuras acerca do teste (ainda mais se você for reprovado). Mas se você realmente não tiver tempo sobrando, pule esta parte e vá direto para o conteúdo dos testes em si. A parte final do manual também tem muitas referências a testes que jamais serão aplicados para a PF/PRF, mas o autor também explica isso, e diz que o intuito dele foi fazer um manual bem completo, e não somente para as Polícias. Novamente, se você não tem tempo, não leia esta parte final, pois não servirá para nada. O que eu quero dizer com tudo isso? Mesmo tendo 700 e poucas páginas no total, o conteúdo em si aplicável ao teste da PF/PRF tem umas 400 páginas (chute meu). Em 3 semanas, como eu citei, lendo dia-sim, dia-não, dá pra completar tudo lendo em torno de 36 páginas por dia, e sem falar que em muitas páginas você passa por elas bem rápido. Bem, então resumindo, a primeira dica é essa: leia o Manual do Psicotécnico feito pelo Concurseiro Robson, e vá seguindo as orientações que existem lá sobre quais os possíveis testes a serem aplicados numa prova da PF/PRF. 

Depois de ler o manual, o que fazer? Agora você vai ter que praticar os testes. Na verdade você pode escolher entre: (a) ler o manual inteiro de uma só vez e só depois então praticar os testes que julgar pertinentes ao seu concurso, ou (b) ir lendo o manual e ao mesmo tempo ir parando para fazer os referidos testes. Qual das formas é melhor? Não sei, vai depender da velocidade que você lê, e também do seu jeito de estudar. No meu caso, eu preferi ler o manual inteiro de uma vez, pra ter uma noção do “TODO”. Depois, reli o manual inteiro, usando-o mais como uma referência, um guia, sobre cada um dos testes e como fazê-los. É difícil ler tudo de uma vez só e depois na hora de fazer os testes NÃO consultar o manual na hora de fazê-los, pois há um volume muito grande de informações, e com certeza você vai esquecer de alguma coisa. Então, é melhor ir consultando o manual, e fazendo os testes, eu acho. 

Aqui que vem outro pulo-do-gato: existe um outro site, que inclusive é muito comentado pelo Concurseiro Robson, que é o Psico Hood, e nele há todos os testes comentados pelo Robson em seu manual, mas com um grau de detalhamento bem diferente. É que a proposta do Manual feito pelo Robson é ser um guia sucinto, resumido. No Psico Hood há informações mais extensas, detalhadas e aprofundadas sobre cada teste, que vale a pena ler! Ou seja, o Manual do Robson é um guia geral, um resumo, e depois o Psico Hood serve como um detalhamento. Por isso que eu falei que é bom ler o Manual primeiro, pra entender o “TODO”, e depois partir para os detalhes específicos de cada teste, lendo não só o manual, mas também os documentos disponíveis no Psico Hood. Fazendo isso, você garantirá que NADA vai ficar de fora. 

Além disso, esses documentos (Manual x Psico Hood) foram escritos em épocas um pouco diferentes, com diferentes níveis de acesso que os autores tinham aos testes psicológicos (suposição minha), então as abordagens às vezes são ligeiramente diferentes. Mais uma prova de que vale a pena ler os dois, e fazer um balizamento pessoal do que você deve levar com você na hora de fazer a SUA avaliação psicológica, ou seja, qual é a SUA verdade sobre cada teste (estou me referindo a essa “verdade” sobretudo os de personalidade, que você já vai entender). Bem, então, aprofunde-se nos detalhes de cada teste, usando as duas fontes como referência, e faça os testes, treine-os bastante. Imprima várias folhas de cada teste, sente-se num lugar silencioso e confortável (seu local de estudos), entenda a forma de aplicação de cada um (a forma de marcar as respostas, o tempo, etc) e faça-os, resolva-os. Faça que nem os simulados na época dos estudos: marque numa planilha quais foram os seus resultados para aquele teste, com a data da realização do mesmo, e eventuais anotações. Faça um acompanhamento periódico da sua melhora em cada um deles. Você verá que, principalmente nos testes de personalidade, cada vez que você faz, você acaba meio que decorando (a palavra melhor seria “aprendendo”) cada um deles, sabendo a que escala/fator cada assertiva pertence, e vai aprendendo a desenvolver um senso crítico que te possibilitará inclusive resolver QUALQUER teste que exista, pois na realidade você vai entender o CONCEITO que está por trás daquilo (que não pode ser muito inovado), ao invés de simplesmente decorar. 

Bem, e depois de ler o Manual do Robson e o Psico Hood, e depois de fazer os testes todos, o que fazer? Acho que isso tudo que eu falei até agora já é mais do que suficiente para você ter um bom resultado na avaliação psicológica, sobretudo porque vai perder o medo do desconhecido. Não que você vá necessariamente burlar o teste, apesar de que é possível que alguns malucos o façam, mas você, cidadão NORMAL, INTELIGENTE, ESPERTO, com BOA MEMÓRIA, você já passaria neste teste de qualquer maneira, mesmo se não estudasse nada, mas esse estudo e aprendizado vai apenas evitar que alguma razão aleatória da natureza faça com que você perca seu concurso, à toa. MAS, tem gente que não se dá por satisfeito até aqui, e quer mais. Então entra aqui a última etapa possível na preparação para a avaliação psicológica, que é uma espécie de simulado orientado que se faz com uma psicóloga profissional. 

Aqui no Rio de Janeiro, por exemplo, existem pelo menos 4 lugares razoavelmente famosos que fazem esse tipo de simulado orientado, basta procurar no Google que você acha. Normalmente quem já leu o Manual do Robson e o Psico Hood e também fez várias vezes os testes já chega nessa consulta com o psicólogo praticamente “dando aula”, ou pelo menos discutindo de igual pra igual com ele (no bom sentido, trocando ideias de alto nível, tirando dúvidas pertinentes, etc), então essa etapa de consulta a um psicólogo acaba sendo um pouco desperdício de dinheiro (pra maioria das pessoas). Mas, para os mais inseguros, ou menos avessos a risco, talvez valha a pena ir em um desses psicólogos para uma consulta. No meu caso, eu fiz essa consulta com dois psicólogos diferentes. Mas isso aconteceu porque eu achei a primeira psicóloga fraca demais, e achei que alguns temas explicados por ela não faziam muito sentido (eu discordei, e vários colegas que foram se consultar com ela também discordaram), então resolvi ouvir uma segunda opinião. Mas, como disse, no fundo, para a minha aprovação, eu não precisava ter ido em nenhum desses dois lugares, bastava ter lido os documentos disponíveis de graça na internet. Ainda não solicitei à CESPE o meu laudo psicológico, mas já cheguei a essa conclusão. 

Bem, essa é a linha mestra da preparação para as avaliações psicológicas. Nos próximos posts sobre avaliação psicológica eu vou entrar mais no detalhe de cada tipo de teste (memória, raciocínio específico, personalidade direta e indireta), mas não pretendo aqui chover no molhado, pois os manuais disponíveis na internet já exauriram bastante esses temas. Minha ideia é colocar o meu ponto de vista, fazer meus comentários, pois eu estudei bastante um monte desses testes, criei até simulados no Excel, e acho que tenho algumas coisas interessantes pra compartilhar com outros concurseiros um pouco menos experientes.

O próximo post aqui do Blog será logo no dia 1o. de Janeiro, quando falaremos um pouco sobre os exames médicos! Fiquem ligados!

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

TAF – Parte essencial para ser FEDERAL (quebrando o “gelo”).

Amigos,

Como foi dito no Post inicial, o blog MISSÃO FEDERAL tem o objetivo de ajudar os candidatos em todas as fases do concurso, portanto falarei sobre o TAF da Federal, mais objetivamente, neste Post, sobre os mitos da prova Física.

Durante o ano de 2014 colocarei diversas matérias sobre o TAF e garanto a vocês que se seguirem o que está escrito, não terão problemas com a aprovação nessa fase.

Durante a minha jornada de estudos, evitava entrar em fóruns de discussões, pois além de me deixar ansioso e preocupado, muitas pessoas faziam terrorismos. Um dos terrorismos que vi e que muitas pessoas concordaram e que é um absurdo é achar que o TAF FEDERAL (PF e PRF) é para atleta Olímpico. Mostrarei a vocês não apenas falando, mais também comprovando que esse TAF é o MÍNIMO NECESSÁRIO que um órgão policial deveria pedir.


1 – BARRA (mínimos)

Feminino: 10 segundos (PRF)
Masculino: 03 barras


Essas fotos mostram os dois jeitos que podem ser utilizados no dia da prova, pegada supinada (palma da mão virada para o corpo) e pronada (palma da mão virada pra fora).

Levantar e sustentar o próprio corpo é uma teoria do exército americano que surgi em torno do século XII mais precisamente, onde as competições eram feitas apenas com o peso do corpo. Portanto, vários séculos depois, a PF e PRF pedem que no máximo (masculino) sejam feitas 03 levantamentos na barra fixa. Pode parecer difícil, mais com um treinamento de 04 a 05 meses e com uma boa alimentação, uma pessoa que nunca sequer fez uma barra, consegue completar esse teste.


2 – CORRIDA (mínimos)

Feminino: PRF (2001 metros) e PF (2020 metros)
Masculino: PRF (2301 metros) e PF (2350 metros)


A Federal segue uma tabela criado por Cooper na década de 80. Vamos analisá-la:



Idade Ótimo Bom Regular Ruim Péssimo
13-14 M 2100+ m 1700 - 2099m 1600– 1699 m 1500 – 1599 m 1500- m
F 2000+ m 1900 – 2000 m 1600 – 1899 m 1500 – 1599 m 1500- m
15-16 M 2800+ m 2500 – 2800 m 2300 – 2499 m 2200 – 2299 m 2200- m
F 2100+ m 2000 – 2100 m 1700 – 1999 m 1600 – 1699 m 1600- m
17-20 M 3000+ m 2700 – 3000 m 2500 – 2699 m 2300 – 2499 m 2300- m
F 2300+ m 2100 – 2300 m 1800 – 2099 m 1700 – 1799 m 1700- m
20-29 M 2800+ m 2400 – 2800 m 2200 – 2399 m 1600 – 2199 m 1600- m
F 2700+ m 2200 – 2700 m 1800 – 2199 m 1500 – 1799 m 1500- m
30-39 M 2700+ m 2300 – 2700 m 1900 – 2299 m 1500 – 1899 m 1500- m
F 2500+ m 2000 – 2500 m 1700 – 1999 m 1400 – 1699 m 1400- m
40-49 M 2500+ m 2100 – 2500 m 1700 – 2099 m 1400 – 1699 m 1400- m
F 2300+ m 1900 – 2300 m 1500 – 1899 m 1200 – 1499 m 1200- m
50+ M 2400+ m 2000 – 2400 m 1600 – 1999 m 1300 – 1599 m 1300- m
F 2200+ m 1700 – 2200 m 1400 – 1699 m 1100 – 1399 m 1100- m

Teste de Cooper (Atletas com Experiência)

Ótimo Bom Regular Ruim Péssimo
Homem 3700+ m 3400 – 3700 m 3100 – 3399 m 2800 – 3099 m 2800- m
Mulher 3000+ m 2700 – 3000 m 2400 – 2699 m 2100 – 2399 m 2100- m

O ideal seria a PF e PRF adotar índices diferenciados para cada idade, sendo adotado a parte da coluna “BOM” da idade. Mas mesmo assim, quem sofre com esses “índices” não diferenciados são os alunos com mais de 50 anos tanto masculino, quanto feminino. Claramente, pela tabela, o índice masculino é mais forte que o feminino. No masculino, 2301 ou 2350, ficaria na coluna “bom” em três idades (dos 20 aos 49 anos). Já no feminino, 2001 ou 2020, ficaria na coluna “bom” em duas idades (dos 30 aos 49 anos) e ficaria na coluna “regular” em uma idade (dos 20 aos 29 anos).

Mesmo com essa diferença, os testes são para pessoas que não são atletas, uma vez que a tabela também mostra os índices de uma pessoa “treinada” logo abaixo. Os índices da FEDERAL não entrariam nem no “Péssimo” de um atleta. Portanto, um treinamento contínuo, 03 vezes na semana, durante 04 ou 05 meses já são suficientes para alcançar os índices estabelecidos pela FEDERAL.



3 – SALTO – Impulsão Horizontal (mínimos)

Feminino: PRF (1,61 metros) e PF (1,66 metros)

Masculino: PRF (2,01 metros) e PF (2,14 metros)


Essa é uma das modalidades que mais os “aspirantes” à Federal sentem dificuldade, não é por menos. No dia a dia, utilizamos pouco esses movimentos. E um tópico mais específico, colocarei os exercícios que devem ser feitos para que possam ter uma melhora considerável nesse teste. Um trabalho contínuo, 02 vezes na semana, durante 05 ou 06 meses, poderá, eu disse, poderá levar uma pessoa que nunca saltou a chegar nesses índices. Eu disse “poderá”, pois dependerá muito da metodologia de trabalho e do professor de Educação Física que estará te auxiliando.


4 – NATAÇÃO PF (mínimos)

Feminino: 51 segundos
Masculino: 41 segundos


Esse também é um dos testes mais temidos pelos alunos estudantes para Federal, porém, pode acreditar, a Polícia Federal utiliza um dos índices mais fracos para essa modalidade. De começo, já pararemos de fomentar ou, até mesmo, reafirmar em fóruns que a PF quer um “Cielo” na carreira. Primeiro que o tempo do “Cielo” é de 20 segundos – 2x menos o tempo da polícia. Segundo que vou colocar uma tabela de índices de crianças de 12 para 13 anos de idade para campeonatos de categoria no Brasil, pois em outros países, esses índices são bem mais difíceis.


Essa tabela como foi dito, mostra os índices para participar de um campeonato estadual em São Paulo. Uma criança de 12 para 13 anos (infantil I) tem que fazer em torno de 31 segundos (feminino) e 29 (segundos) masculino para, APENAS, poder participar da competição. Nessas competições, estão presentes cerca de 100 crianças inscritas nessa prova (50 livre), ou seja, que fazem abaixo dessa marca. Mas vocês podem dizer “eles ficam treinando o dia todo” e, mais uma vez contesto, nessa idade é recomendado treinar 05 vezes por semana, mas MUITOS conseguem fazer esse tempo treinando 03 vezes na semana.

O problema na natação não é para aquele “Aspirante” que aprendeu a nadar desde pequeno, é para aquele que tem pavor de água ou que tem dificuldade por não ter aprendido quando criança – essas pessoas terão um Post dedicado a elas. Portanto, os mitos de que a PF quer um “Cielo” foi, totalmente, superado. Um treinamento de 02 a 03 vezes por semana, durante 03 meses,  para os “Aspirantes” que já sabem nadar, conseguirão chegar ao índice com total tranquilidade.


5 – Flexão Abdominal PRF (mínimos)

Feminino: 25 repetições
Masculino: 31 repetições


Essa modalidade é a mais tranquila das que foram apresentadas a vocês, na época que fiz o exame, observei poucas reprovações nessa modalidade. Claro, não é por causa disso que deixaremos de treinar, pelo contrário, é aqui que os candidatos tentam buscar aquele mínimo de pontos exigidos pela banca. Portanto, um treinamento de 02 vezes por semana, durante 02 meses, você conseguirá além de fazer muito mais que o mínimo, fazer também uma somatória de pontos considerável.

Assim, os índices estipulados pela PRF e PF são necessários para que a função policial possa ser exercida com plenitude e aplicada em qualquer situação. Um treinamento continuo e quase que diário (05 vezes por semana, durante 1 hora, durante 05 meses) é suficiente para passar nessa prova. Eventuais dúvidas, podem me encaminhar que terei o prazer de saná-las.

Minha próxima matéria será sobre dicas de treinos de corrida, não vejo a hora de escrevê-la. A próxima matéria no blog será do meu AMIGO “Macacus Albinus” que terá o prazer de deixá-los mais tranquilos em relação a tão temida fase do PSICOTÉCNICO. Ele é especialista nesse assunto.


Até breve meus amigos...


ESTAMOS JUNTOS SEMPRE !!!


Forte abraço!!!



FEDERAL NO SANGUE !!!

sábado, 14 de dezembro de 2013

DICAS DE ESTUDOS: A DECISÃO DE SER POLICIAL.

Combatentes, o MISSÃO FEDERAL tem o intuito de orientar candidatos às polícias federais, logo os autores estarão postando artigos que facilitem à entrada dos concurseiros da área policial. Eu (PRF MANDACARU) aprovado na PRF 2013, reprovado em 15 concursos com muito orgulho, estou incumbido de elaborar e controlar as matérias relacionadas aos estudos da prova objetiva. Esse artigo é o primeiro deles e explicará os primeiros passos.

     1)    A decisão de ser Policial

Inicialmente, cabe ressaltar que para fazer concurso na área policial tem que ter vocação. Muitos candidatos atraídos por boas remunerações estudam para essa área e, depois que ingressam na instituição, ficam se lamentando; são os famosos “passageiros da agonia”.
Ter vocação não quer dizer que você tem estereótipo de “Rambo”! Você não precisa ter 2 metros de altura, braços musculosos e atirar facas como profissionais do circo. Diferente do que muitos pensam, a instituição precisa de profissionais de diversas áreas que colaboram, também, na parte administrativa. Mas, cabe salientar que, provavelmente, esses policiais serão empregados em alguns momentos na parte operacional, é nesse momento que o gosto pela profissão não pode faltar.

     2)    Trabalho e estudo

Se você quer ser Policial, mas tem receio de iniciar os estudos para o concurso, haja vista que já trabalha e não tem tempo para estudar, esse é um argumento equivocado. É fato que, atualmente, muitos concurseiros têm o privilégio de estudar exclusivamente para concursos. Todavia, eles são exceção, tenho muitos amigos aprovados nos últimos concursos da área policial e a maioria deles dividia seu tempo com estudo, trabalho e família. Se você puder deixar o trabalho para estudar, muito bom. Aproveite essa oportunidade e faça valer a pena, mantenha o foco e carga máxima nos estudos. Mas, não determine um tempo para a aprovação, se prepare para o pior, pois não existe tempo certo para ser aprovado em concurso. Muitas pessoas afirmam que a média para passar em um concurso é de 2 anos, isso é LENDA! Cada história é uma história, alguns são aprovados antes desse período ou depois, que é a maior parte.

Para aqueles que trabalham e estudam (a maioria dos candidatos), é importante ter seu tempo bem organizado, ser ainda mais disciplinado. Lembro-me bem, que no tempo em que trabalhava e estudava, adotei muitas estratégias para potencializar os estudos. Estudava 40 minutos no intervalo do almoço, acordava 30 minutos mais cedo para revisar um assunto. Quando viajava de ônibus, ouvia uma aula. À noite, quando estava cansado do trabalho, tomava café, pó de guaraná. Logicamente, que se você quiser extrapolar no ritmo de estudos, sobrecarregando o seu corpo, principalmente dessas substâncias citadas que estimulam a mente, você vai acabar prejudicando a sua saúde e o estudo não terá qualidade.

Por conseguinte, se você só estuda, aproveite! Se você trabalha e estuda, seja organizado, seu estudo será eficiente! Além do que, Deus sempre reconhece nossos esforços.

     3)    Onde começar os estudos?

Cada indivíduo tem a sua melhor estratégia, mas citarei o que observei da maioria dos candidatos nestes 4 anos de estudo. Quando o candidato não tiver conhecimento de determinada matéria, o ideal é que essa seja apresentada por um professor. Dessa forma, o início da preparação em um curso é interessante. Para isso, vou citar os cursos de abrangência nacional. Convém ressaltar que não tenho nenhum vínculo com essas instituições de ensino e essas dicas não possuem interesses lucrativos, longe disso, pois a ideologia do blog está em outra direção.

Cursos telepresenciais:

Esses são os cursos que o estudante vai para uma sala de aula e assiste à aula por intermédio da imagem do professor, este ministra a aula à distância e o aluno tem acesso por meio de um projetor multimídia (datashow) ou televisão.

- LUIZ FLÁVIO GOMES (LFG)
Particularmente, gostei muito do curso Agente de Polícia Federal Regular, esse curso tem duração de 6 meses e propicia uma boa base para a prova. Recomendo, principalmente, para quem está começando. Aprendi muito nesse curso, os principais professores, na minha concepção, são: Nestor Távora (Direito Processual Penal). Silvio Maciel (Direito Penal e Legislação Especial Penal).

- DAMÁSIO DE JESUS
Fiz 2 cursos retas finais nessa instituição (reta final é um curso de normalmente 2 meses ou menos, após a publicação do edital). Cursei o Reta final para Escrivão da Polícia Federal, um bom curso, e o Reta final para Policial Rodoviário Federal. Essa instituição tem excelentes professores, como: Patrícia Vanzolini (Direito Penal e Legislação Especial Penal) e Luiz Flávio Martins (Direito Constitucional).

- PRAETORIUM e MARCATO
Essas são outras duas opções de redes de ensino espalhadas pelo país, não cursei nenhuma delas, mas tenho boas referências do Praetorium, já do Marcato, não possuo referências.

Cursos Online:

Os cursos online se caracterizam por estarem disponíveis na rede a qualquer hora que o estudante queira acessar. Normalmente, as aulas são gravadas com antecedência.

- AGORA EU PASSO (AEP)
Esse curso é excelente e com os preços mais acessíveis do mercado. Tem ótimos professores, como: Emerson Castelo Branco (Direito Penal, Direito Processual Penal, Legislação Especial Penal) e Samuel Fonteles (Direito Constitucional).

- ALFA CONCURSOS
É um curso muito bom, destaca-se pela motivação! As aulas são muito objetivas e focadas nos assuntos que caem na prova.

- EU VOU PASSAR (EVP)
Curso pioneiro, tem a vantagem de o estudante adquirir a mensalidade e ter acesso a todos os cursos, além de poder realizar o download das aulas. O professor destaque desse curso, é o João Antonio (Informática), possui um excelente livro.

- OUTROS PROFESSORES
Bruno Villar (Raciocínio Lógico), já participou de diversos cursos, excelente professor, recomendo.
Marcelo Braga (Português), fiz o curso de redação para Polícia Federal com ele, recomendo, excepcional.

Cursos em PDF:
São cursos disponíveis na internet para leitura, apostilas em PDF.

- PONTO DOS CONCURSOS
Possui ótimas apostilas, foram muito importantes na minha aprovação e na de muitos amigos. Contêm resumos que fazem a diferença nas vésperas da prova.

- ESTRATÉGIA CONCURSOS
Possui boas apostilas em PDF. Tive acesso a algumas delas e gostei, mesmo estilo das apostilas do ponto dos concursos.

Conclusão: Realizar cursos é importante, pois o estudante pega a visão do professor que, geralmente, é mais experiente e está acompanhando os temas cobrados nas provas. Quando estava começando a estudar perguntei a um amigo, se era importante estar sempre presenciando uma sala de aula, ele foi muito sábio na resposta: o importante é ficar fazendo cursos, depois parar por um tempo e estudar em casa, depois volta para o curso e fica nesse “vai e vem”, a fim de quebrar a rotina.

Cabe ressaltar, que existem excelentes professores de matérias isoladas no Brasil a fora. Ademais, o contato do concurseiro com outros que vivem a mesma situação motiva muito!

Foi uma grande honra contribuir com essas experiências! O nosso próximo post de estudos será em breve e abordaremos outro tema.

Dia 20/12/2013 teremos um post do TMZ PF (Educador Físico) com dicas do TAF, muito importante!

MORAL NA CARCAÇA! FOCO NA MISSÃO!

sábado, 7 de dezembro de 2013

Inauguração do BLOG MISSÃO FEDERAL !!!

Antes de começar a explicar o que é o Blog Missão Federal, primeiro queria agradecer a Deus por me dar esta oportunidade de poder compartilhar esses conhecimentos adquiridos ao longo de vários anos estudando para Polícia Federal e Rodoviária Federal. Depois queria agradecer, de imediato, aos amigos "Macacus Albinus e PRF Mandacaru" por aceitarem o desafio e a grandeza de auxiliarem os futuros FEDERAIS a entrarem nas melhores instituições do Brasil.

O blog MISSÃO FEDERAL tem a finalidade de desmitificar TODAS as etapas dos concursos da PF e PRF, desde  a fase turbulenta e mais difícil que é a parte do estudo, passando pela segunda fase, TAF, médico, dentre outras, até as eventuais dicas dentro da academia e da rotina policial. Pois entendemos que por serem considerados dois dos mais difíceis concursos na atualidade, não podemos "dar mole" em nenhuma dessas etapas. Garantimos a vocês que, se conseguirem seguir tudo o que estiver escrito pelos nossos autores, vocês terão total condições de serem aprovados até a última etapa do concurso, sem grandes dificuldades.

Em relação aos autores, todos que estiverem postando serão Policiais Federais ou Rodoviários Federais para que possam transmitir mais firmeza, tranquilidade e segurança para nossos leitores, uma vez que, já passaram por todas as etapas e, atualmente, se encontram no Curso de Formação da PRF, na ANP ou em alguma Delegacia ou Posto Policial Brasil afora.

Também deixaremos bem claro, que este Blog não tem a finalidade de criticar nenhuma das instituições, pelo contrário, são servidores comprometidos e apaixonados pelo que fazem e que lutam diariamente para que um dia a PF ou PRF cheguem ao patamar desejado por muitos e visto por todos.

Dúvidas eventuais, devem ser retiradas por comentários nos artigos ou pelos e-mails dos autores. Ressalta-se que os colaboradores do MISSÃO FEDERAL têm outras atividades durante o dia, por isso as dúvidas serão sanadas na medida do possível. Garantimos a atenção necessária para cada questionamento.
Destaca-se, novamente, que esse blog, não seja para os futuros "Aspirantes" um lugar de críticas e menosprezo à instituição. Sabemos que em alguns momentos poderão ocorrer críticas, mas que sejam bem posicionadas e de uma forma CONSTRUTIVA. Lembre-se aqui é "FEDERAL NO SANGUE".

Para encerrar, queria deixar quatro frases que nortearam os meus estudos ao longo dos anos e que, com certeza, ficaram na cabeça dos autores que aqui utilizam o espaço.


Primeira: "Há pessoas lá fora que irão te dizer que você não consegue. O que você deve fazer é virar para elas e dizer: observe-me." - Caio Abreu



Segunda: "Treinamos como se estivéssemos combatendo, e combatemos como se estivéssemos treinando." - COT



Terceira: "Quando as coisas não acontecem como a gente quer, é porque vão acontecer melhor que a gente pensa." - Autor desconhecido



Quarta: "Quando a hora do certame chegar, o tempo para se preparar já passou." - Autor desconhecido



Portanto.... Vamos pra cima !!

Estamos JUNTOS!!!

Forte abraço!!!