Amigos Concurseiros da Área Policial, hoje falaremos sobre um tema que é importante no planejamento do seu estudo; abordaremos sobre o nivelamento das disciplinas.
Obviamente que não trataremos o tema num nível de detalhe muito profundo, pois este merece ser tratado individualmente, e sob um contexto de um Programa de Coaching.
Além disto, antes de começar o assunto propriamente dito, é pré-requisito para compreender o artigo conhecer a técnica de ESTUDO PELO CICLO. Já abordamos diversas vezes esta expressão aqui no BLOG, mas como já existe farto material gratuito e completo sobre o assunto na internet, não será necessário falar sobre ele aqui no BLOG, ao menos por ora. Recomendamos fortemente os textos gratuitos (PDF) e os livros do escritor Alexandre Meirelles, que foi nossa fonte de inspiração de estudo por muito tempo, e por quem somos eternamente agradecidos por estarmos hoje em dia dentro da Polícia Federal, onde um dia você também poderá estar.
Mas então, vamos ao tema.
O que é o nivelamento de disciplinas, e pra que serve? Qual o seu intuito?
"Nivelar as disciplinas", segundo nossa metodologia de Coaching Missão Federal, significa "tomar as ações necessárias para que todas as disciplinas do escopo do concurso público almejado pelo aluno estejam no mais próximo nível de conhecimento e proficiência quanto seja possível, à época prevista da prova que vai prestar, consideradas as peculiaridades de cada uma delas". Isso resume bem o que é esse conceito.
Então, quais aspectos basicamente devem ser considerados para que esse objetivo seja atingido? Vejamos, para fazer isto, temos que:
1) Considerar todas as disciplinas. Não podemos deixar nenhuma disciplina de fora. Mesmo as disciplinas "menos importantes" precisam ser consideradas. Tenha em mente que uma disciplina que foi pouco importante na última prova pode ter sua importância aumentada na próxima prova. E quando eu digo "importância", estou me referindo à quantidade de pontos em jogo na prova. Matérias que costumam ser deixadas em segundo plano pelos alunos, no estudo pro Concurso de Escrivão ou de Agente da Polícia Federal são: Administração e AFO.
2) Considerar o tempo que supostamente falta até o dia da prova. Nessa parte aqui, a gente tem que ser sempre bem conservador (ou melhor, pessimista mesmo), ou seja, sempre considerar que a prova virá o mais cedo possível. O ideal é considerar um horizonte de 6 meses a 1 ano. Quem estuda pra um concurso achando que a prova virá só daqui a 3 anos está com nível de aprendizado muito aquém da concorrência. Então, considere que você terá que atingir esse objetivo (nivelar as disciplinas) dentro de um horizonte de tempo razoável, não muito longo.
3) Deixar as disciplinas "no mais próximo nível de conhecimento e proficiência quanto seja possível" significa dizer que o acerto líquido percentual ao fazer questões ou simulados tem que ser parecido para todas as disciplinas. De nada adianta estar com acerto em torno de 80% líquido em Português, RLM e Informática e ignorar Administração, AFO e Atualidades, por exemplo. Você tem que monitorar o resultado histórico (acerto percentual líquido) de todas as disciplinas ao longo do tempo, e ir fazendo ajustes no seu ciclo de estudo, atribuindo mais tempo de estudo para as disciplinas que estão com pior resultado, para que ao passar do tempo passem a ficar mais niveladas. O melhor concurseiro é aquele que é avesso a riscos. Quem estuda com muita ênfase em 3 ou 4 disciplinas e ignora as outras corre sério risco de tomar uma bela porrada na prova, porque se a banca resolve dar um tom diferente no próximo concurso (leia-se: dar importância diferente da última prova para cada disciplina) vai ser pego de surpresa. E a última coisa que você quer é ser pego de surpresa, e jogar todo o seu esforço no lixo por causa de uma "cartada de azar".
4) Por último, considerar as peculiaridades de cada uma delas significa, no limite, "tratar os desiguais na medida de seus desigualdades" (já ouviu isso em algum lugar, né?), ou seja, considerar alguns aspectos específicos de cada disciplina que podem (e devem) influenciar na divisão do esforço que você vai gastar ao estudar cada uma delas. Isso significa dizer que, ao fazer o quanto explicado no item 3, faça-o com sabedoria, não necessariamente fazendo com que todas as matérias estejam exatamente no mesmo nível de conhecimento e proficiência, pois talvez uma ou outra tenha uma importância ponderada maior que as demais.
Mas como saber quais matérias são essas e como fazer estas ponderações? Os aspectos a considerar são vários, e isso varia de aluno pra aluno. Somente uma análise personalizada permite esse ajuste fino do ciclo, que é tão necessário para se passar em concursos públicos atualmente.
Esperamos que tenham gostado desta postagem. Caso você tenha alguma dúvida ou sugestão sobre este assunto, deixe uma mensagem pra gente na parte de comentários, logo abaixo.
Para maior aprofundamento no tema e maiores informações sobre COACHING (processo de preparação para concursos públicos da área policial), entre em contato com os Coaches do Grupo Missão Federal através da Fan Page no Facebook (https://www.facebook.com/MissaoFederalMF/) ou através do email: coachingmissaofederal@gmail.com.
ATENÇÃO - TERMOS E CONDIÇÕES (DISCLAIMER)
Este texto foi redigido pelos COACHES do Grupo de Estudos MISSÃO FEDERAL. TODOS OS DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS (C). A divulgação do conteúdo aqui apresentado tem pré-autorização dos autores para compartilhamento ou divulgação em outros meios desde que seja feito em sua integralidade e sem supressões, adaptações ou alterações, desde que citado o AUTOR (“GRUPO DE ESTUDOS MISSÃO FEDERAL”), bem como citada a FONTE (com menção expressa do link da Fan Page no Facebook - "https://www.facebook.com/MissaoFederalMF/" - e do link permanente para acesso ao conteúdo original aqui neste blog) e este AVISO (que torna-se parte integrante do texto). Em caso de dúvida, entre em contato conosco previamente através do email coachingmissaofederal@gmail.com. Casos de abuso serão resolvidos na esfera jurídica aplicável, de acordo com a lei.
terça-feira, 31 de janeiro de 2017
segunda-feira, 30 de janeiro de 2017
Dicas de como fazer um bom simulado - Um Guia Completo - Parte 6
Olá Concurseiros da área Policial.
Dando continuidade às nossas dicas para quem está estudando para concursos da área policial, continuaremos a falar sobre a prática de simulados da prova escrita, com dicas e técnicas que vão te fazer extrair o seu maior potencial dessa importante ferramenta.
Hoje, apresentaremos a PARTE 6 desta série. Esperamos que curtam o assunto, e caso tenham dúvidas ou comentários, deixem uma mensagem pra gente.
Hoje falaremos sobre o tema "COM QUE FREQUÊNCIA FAZER SIMULADOS?"
Como praticamente TUDO que envolve concurso público, em primeiro lugar, tudo DEPENDE, e em segundo lugar, há que se ter moderação e equilíbrio no planejamento e na execução. Nem oito nem oitenta. E isso vale também para a frequência que você vai fazer simulados.
Começando pela parte do “depende”: cada pessoa tem uma determinada rotina, uma particular carga de trabalho, uma carga de compromissos e atribuições de família. Uns são solteiros e não tem filhos. Já outros são casados, têm filhos, e ainda fazem faculdade. Por isso, costumo dizer que: "cada um sabe onde o calo aperta".
Uma das coisas que vai definir, portanto, a frequência com que vai fazer simulados é a quantidade de tempo que você tem para estudar por semana.
Outra coisa que também vai ajudar a definir isso é o quanto já estudou até agora do edital do seu concurso, ou seja, o quanto já avançou nos tópicos dentro de cada disciplina.
Vou explicar as duas coisas separadamente, mas começando primeiro pela última, que é a questão do edital.
Não adianta você começar a estudar no dia 1º de Janeiro, com uma rotina de estudo de 1 hora por dia, e um mês depois resolver começar a fazer simulados, pois vai ter uma bagagem de estudo muito pequena, talvez insuficiente para fazer um simulado com a devida qualidade. Não estou dizendo que você não possa, ou não deva, fazer simulado já no seu primeiro dia de estudo (exagerando um pouco). Mas o benefício que vai extrair certamente será pequeno.
O momento certo para começar a fazer simulados vai depender muito de quanto você já avançou nas disciplinas e a velocidade com que vem avançando edital adentro, mas não adianta começar a fazer simulados muito cedo. Este é o ponto. É uma relação de custo/benefício.
O segundo ponto é com relação à sua rotina. Vamos dar alguns exemplos para ilustrar melhor.
Digamos que você tenha somente 1h e meia bruta por dia para estudar, e mais 5 horas brutas no sábado e 8 horas brutas no domingo. Isso significa que você tem um total de 20,5 horas brutas por semana. Se você resolver fazer 1 simulado por semana, provavelmente só a resolução do simulado (ler as questões e responder) vai te tomar 5 horas brutas facilmente, fora a conferência do resultado, que vai te tomar mais algumas horas brutas adicionais. Isso significa que praticamente 1/3 do seu tempo da semana será consumido com resolução e conferência de simulados. Talvez isso seja MUITO, a depender do ponto em que você está nos tópicos de cada disciplina.
Só pra dar outro exemplo agora: para quem já cobriu, digamos, mais de 50% dos tópicos do edital e está avançando muito rápido (mas com qualidade!) nas disciplinas, utilizar 1/3 do tempo com simulados pode ser OK. Já pra quem ainda está começando nos estudos, e ainda está muito insipiente nas disciplinas, gastar 1/3 do tempo bruto com simulados pode ser muita coisa.
Vamos analisar uma outra situação: uma pessoa que tenha 50 horas brutas por semana pra estudar, e aproveite muito bem essas horas. Talvez para esta pessoa fazer 1 simulado por semana não seja uma parte tão grande assim do seu tempo livre, algo em torno de 20-25% do tempo de estudo.
E é claro que, ainda assim, é importante verificar também quantos porcento dos tópicos do edital já cobriu, bem como a velocidade com que vem avançando nesses tópicos, ok?
Mas enfim, o que eu pretendo demonstrar aqui é que a freqüência que você vai fazer simulados dependerá de duas coisas:
1) da fase em que você se encontra de proficiência nas disciplinas e
2) do seu total de tempo livre que tem numa semana típica.
Vamos agora analisar algumas situações exemplificativas, para você entender melhor como deve funcionar a coisa, e daí tirar suas próprias conclusões.
Situação 1: se você está começando a estudar agora (digamos, há menos de um mês) e tem muito pouco tempo livre, talvez seja melhor não fazer simulados agora, ou então se quiser muito fazer, não fazer com tanta frequência, ou seja, talvez uma vez a cada 6 semanas seja mais do que suficiente.
Situação 2: se você já estuda há vários meses, mas tem muito pouco tempo livre pra estudar no dia-a-dia, e por isso está avançando muito devagar nas disciplinas, talvez seja melhor fazer simulados com baixa frequência neste estágio, uma vez por mês pode ser suficiente. É melhor você gastar essas horas no avanço do seu estudo.
Situação 3: você já estuda há vários meses, tem bastante tempo livre na semana, aproveita bem o tempo e já está quase ciclando o edital pela primeira vez (ou seja, já quase estudou todos os tópicos de todas as disciplinas do edital), então você é um concurseiro experiente, e pode fazer simulados, digamos, duas vezes por mês (uma vez a cada duas semanas).
Situação 4: você estuda há pouquíssimo tempo, mas não faz nada na vida além de estudar para a polícia federal, e às vezes fica entediado de tanto estudar (ler, resumir, fixar) e quer começar a aplicar seu tempo de forma mais otimizada, então pode ser interessante fazer um simulado a cada três semanas, ou alguma coisa do tipo.
Situação 5: você estuda há anos para a PF, já fez vários cursos, já ciclou o edital 2 vezes e está indo para a terceira, já fez mais de 20 mil questões no site de questões que você acessa, já tem boa experiência com alguns simulados que fez, tem bastante tempo livre, então você pode fazer até mesmo um simulado por semana, porque isso não vai atrapalhar a evolução do seu estudo.
Em suma, avalie sua situação e calcule a frequencia ideal para fazer simulados de acordo com o que explicamos acima, sem que ele consuma uma parte muito grande do seu tempo total de estudo.
O simulado é importante, mas é apenas uma das várias ferramentas existentes para absorver conteúdo, melhorar seu conhecimento, fixar/memorizar o conteúdo e testar suas habilidades.
Bem, por hoje é só. Esperamos que tenham gostado de mais uma parte desta série sobre simulados. E para maiores informações sobre COACHING relacionado a este e outros temas relacionados ao processo de preparação para concursos públicos da área policial, entre em contato com os Coaches do Grupo Missão Federal através da fan page no Facebook (https://www.facebook.com/MissaoFederalMF/) ou através do email: coachingmissaofederal@gmail.com.
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Este texto foi redigido pelos COACHES do Grupo de Estudos MISSÃO FEDERAL. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS (C). A divulgação do conteúdo aqui apresentado tem pré-autorização dos autores para compartilhamento ou divulgação em outros meios desde que citado o AUTOR (“GRUPO DE ESTUDOS MISSÃO FEDERAL”), bem como a FONTE (com menção expressa do link da Fan Page no Facebook - "https://www.facebook.com/MissaoFederalMF/" - e do link permanente para acesso ao conteúdo original aqui neste blog) e este AVISO (que é parte integrante do texto). Em caso de dúvida, entre em contato conosco previamente através do email coachingmissaofederal@gmail.com. Casos de abuso serão resolvidos na esfera jurídica aplicável, de acordo com a lei.
Dando continuidade às nossas dicas para quem está estudando para concursos da área policial, continuaremos a falar sobre a prática de simulados da prova escrita, com dicas e técnicas que vão te fazer extrair o seu maior potencial dessa importante ferramenta.
Hoje, apresentaremos a PARTE 6 desta série. Esperamos que curtam o assunto, e caso tenham dúvidas ou comentários, deixem uma mensagem pra gente.
Hoje falaremos sobre o tema "COM QUE FREQUÊNCIA FAZER SIMULADOS?"
Como praticamente TUDO que envolve concurso público, em primeiro lugar, tudo DEPENDE, e em segundo lugar, há que se ter moderação e equilíbrio no planejamento e na execução. Nem oito nem oitenta. E isso vale também para a frequência que você vai fazer simulados.
Começando pela parte do “depende”: cada pessoa tem uma determinada rotina, uma particular carga de trabalho, uma carga de compromissos e atribuições de família. Uns são solteiros e não tem filhos. Já outros são casados, têm filhos, e ainda fazem faculdade. Por isso, costumo dizer que: "cada um sabe onde o calo aperta".
Uma das coisas que vai definir, portanto, a frequência com que vai fazer simulados é a quantidade de tempo que você tem para estudar por semana.
Outra coisa que também vai ajudar a definir isso é o quanto já estudou até agora do edital do seu concurso, ou seja, o quanto já avançou nos tópicos dentro de cada disciplina.
Vou explicar as duas coisas separadamente, mas começando primeiro pela última, que é a questão do edital.
Não adianta você começar a estudar no dia 1º de Janeiro, com uma rotina de estudo de 1 hora por dia, e um mês depois resolver começar a fazer simulados, pois vai ter uma bagagem de estudo muito pequena, talvez insuficiente para fazer um simulado com a devida qualidade. Não estou dizendo que você não possa, ou não deva, fazer simulado já no seu primeiro dia de estudo (exagerando um pouco). Mas o benefício que vai extrair certamente será pequeno.
O momento certo para começar a fazer simulados vai depender muito de quanto você já avançou nas disciplinas e a velocidade com que vem avançando edital adentro, mas não adianta começar a fazer simulados muito cedo. Este é o ponto. É uma relação de custo/benefício.
O segundo ponto é com relação à sua rotina. Vamos dar alguns exemplos para ilustrar melhor.
Digamos que você tenha somente 1h e meia bruta por dia para estudar, e mais 5 horas brutas no sábado e 8 horas brutas no domingo. Isso significa que você tem um total de 20,5 horas brutas por semana. Se você resolver fazer 1 simulado por semana, provavelmente só a resolução do simulado (ler as questões e responder) vai te tomar 5 horas brutas facilmente, fora a conferência do resultado, que vai te tomar mais algumas horas brutas adicionais. Isso significa que praticamente 1/3 do seu tempo da semana será consumido com resolução e conferência de simulados. Talvez isso seja MUITO, a depender do ponto em que você está nos tópicos de cada disciplina.
Só pra dar outro exemplo agora: para quem já cobriu, digamos, mais de 50% dos tópicos do edital e está avançando muito rápido (mas com qualidade!) nas disciplinas, utilizar 1/3 do tempo com simulados pode ser OK. Já pra quem ainda está começando nos estudos, e ainda está muito insipiente nas disciplinas, gastar 1/3 do tempo bruto com simulados pode ser muita coisa.
Vamos analisar uma outra situação: uma pessoa que tenha 50 horas brutas por semana pra estudar, e aproveite muito bem essas horas. Talvez para esta pessoa fazer 1 simulado por semana não seja uma parte tão grande assim do seu tempo livre, algo em torno de 20-25% do tempo de estudo.
E é claro que, ainda assim, é importante verificar também quantos porcento dos tópicos do edital já cobriu, bem como a velocidade com que vem avançando nesses tópicos, ok?
Mas enfim, o que eu pretendo demonstrar aqui é que a freqüência que você vai fazer simulados dependerá de duas coisas:
1) da fase em que você se encontra de proficiência nas disciplinas e
2) do seu total de tempo livre que tem numa semana típica.
Vamos agora analisar algumas situações exemplificativas, para você entender melhor como deve funcionar a coisa, e daí tirar suas próprias conclusões.
Situação 1: se você está começando a estudar agora (digamos, há menos de um mês) e tem muito pouco tempo livre, talvez seja melhor não fazer simulados agora, ou então se quiser muito fazer, não fazer com tanta frequência, ou seja, talvez uma vez a cada 6 semanas seja mais do que suficiente.
Situação 2: se você já estuda há vários meses, mas tem muito pouco tempo livre pra estudar no dia-a-dia, e por isso está avançando muito devagar nas disciplinas, talvez seja melhor fazer simulados com baixa frequência neste estágio, uma vez por mês pode ser suficiente. É melhor você gastar essas horas no avanço do seu estudo.
Situação 3: você já estuda há vários meses, tem bastante tempo livre na semana, aproveita bem o tempo e já está quase ciclando o edital pela primeira vez (ou seja, já quase estudou todos os tópicos de todas as disciplinas do edital), então você é um concurseiro experiente, e pode fazer simulados, digamos, duas vezes por mês (uma vez a cada duas semanas).
Situação 4: você estuda há pouquíssimo tempo, mas não faz nada na vida além de estudar para a polícia federal, e às vezes fica entediado de tanto estudar (ler, resumir, fixar) e quer começar a aplicar seu tempo de forma mais otimizada, então pode ser interessante fazer um simulado a cada três semanas, ou alguma coisa do tipo.
Situação 5: você estuda há anos para a PF, já fez vários cursos, já ciclou o edital 2 vezes e está indo para a terceira, já fez mais de 20 mil questões no site de questões que você acessa, já tem boa experiência com alguns simulados que fez, tem bastante tempo livre, então você pode fazer até mesmo um simulado por semana, porque isso não vai atrapalhar a evolução do seu estudo.
Em suma, avalie sua situação e calcule a frequencia ideal para fazer simulados de acordo com o que explicamos acima, sem que ele consuma uma parte muito grande do seu tempo total de estudo.
O simulado é importante, mas é apenas uma das várias ferramentas existentes para absorver conteúdo, melhorar seu conhecimento, fixar/memorizar o conteúdo e testar suas habilidades.
Bem, por hoje é só. Esperamos que tenham gostado de mais uma parte desta série sobre simulados. E para maiores informações sobre COACHING relacionado a este e outros temas relacionados ao processo de preparação para concursos públicos da área policial, entre em contato com os Coaches do Grupo Missão Federal através da fan page no Facebook (https://www.facebook.com/MissaoFederalMF/) ou através do email: coachingmissaofederal@gmail.com.
ATENÇÃO - TERMOS E CONDIÇÕES (DISCLAIMER)
Este texto foi redigido pelos COACHES do Grupo de Estudos MISSÃO FEDERAL. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS (C). A divulgação do conteúdo aqui apresentado tem pré-autorização dos autores para compartilhamento ou divulgação em outros meios desde que citado o AUTOR (“GRUPO DE ESTUDOS MISSÃO FEDERAL”), bem como a FONTE (com menção expressa do link da Fan Page no Facebook - "https://www.facebook.com/MissaoFederalMF/" - e do link permanente para acesso ao conteúdo original aqui neste blog) e este AVISO (que é parte integrante do texto). Em caso de dúvida, entre em contato conosco previamente através do email coachingmissaofederal@gmail.com. Casos de abuso serão resolvidos na esfera jurídica aplicável, de acordo com a lei.
sexta-feira, 27 de janeiro de 2017
Procrastinação e Redes Sociais - Como Evitar
Olá amigos concurseiros da área policial.
Hoje vamos falar de um tema que afeta muito todas as pessoas no mundo de forma generalizada, sejam elas concurseiras ou não: a distração e a perda de produtividade ocasionadas pelo uso excessivo de redes sociais.
O grande detalhe sobre esse problema é que muitas vezes as pessoas nem mesmo se dão conta de que isso é mesmo um problema. É algo realmente difícil de perceber, por duas razões.
Primeiro, porque as pessoas acabam se divertindo quando estão navegando, e por consequência se distraindo quando estão nessas redes, e então existe a sensação de que o tempo passa muito rápido (perde-se a noção do tempo total exato que foi desperdiçado).
Segundo, porque geralmente esses acessos acontecem muitas e muitas vezes ao longo do dia, e daí mesmo que cada acesso seja relativamente “rápido”, no somatório total do dia acabam sendo até algumas horas, dependendo do caso. Ou até mais.
Eu passei por esta situação em 2012, quando comecei a estudar para o concurso da Polícia Federal. Na época, a rede que mais “bombava” era o Facebook, e eu acessava muitas vezes por dia, algo em torno de 2 vezes por hora, ou até mais, e cada vez que acessava, ficava uns 5-10 minutos.
Imagine a quantidade de tempo de estudo que eu perdi por causa disso!
No meu caso, especificamente, como eu tinha muitas horas livres por dia pra estudar (pois não trabalhava, apenas me dedicava aos estudos), acabava por relaxar um pouco mais com relação a isso.
E de fato não percebia que isso era um problema pra mim, até que um amigo meu, que sabia que eu estava estudando para o concurso da PF, me alertou: “cara, você passa O DIA INTEIRO no facebook... vejo você postando e comentando coisas aleatórias, um monte de besteira o dia inteiro, e isso não agrega nenhum valor pra você. Isso deve estar te atrapalhando muito nos estudos. Assim você nunca vai passar!”.
Quando ouvi isso, minha primeira e instintiva reação foi de discordar, e pensei comigo mesmo “Nãoooo, claro que não, ele está viajando! Eu quase não uso o Facebook”.
Mas depois de um tempo comecei a refletir sobre isso, e caí na real: eu estava perdendo HORAS (no plural mesmo) por dia, diretamente pelo ralo. Numa semana, isso daria um ou dois dias brutos de estudo. É muito tempo desperdiçado, jogado no lixo.
O uso do Facebook não estava acrescentando nada de útil para meu objetivo, que era passar no concurso da PF. Hoje em dia, olhando de fora, com muito mais experiência de concurseiro e também com experiência de Coach, e com olhar muito mais crítico, vejo que usar o Facebook era uma forma de FUGA dos estudos, e um caso agudo de PROCRASTINAÇÃO, um problema seríssimo que afeta muitas pessoas.
Fazendo um parênteses aqui sobre PROCRASTINAÇÃO, pra quem não sabe o que significa, recomendo fortemente este excelente vídeo, que mostra, de forma divertida, como o problema se manifesta na maioria das pessoas: https://www.ted.com/talks/tim_urban_inside_the_mind_of_a_master_procrastinator?language=pt-br
Estudar cansa, dá trabalho. E tem coisas muito mais divertidas e agradáveis para o nosso cérebro do que ficar lendo, fazendo esforço para entender, fazendo esforço para memorizar, fazendo questão, correndo atrás das matérias. Meu cérebro, preguiçoso, me levava, várias vezes por hora, a sair do estudo e buscar a diversão. Procrastinação puríssima.
A primeira parte do ciclo de resolução de um problema é enxerga-lo, ter consciência sobre ele, depois, aceita-lo. Foram essas coisas que aconteceram comigo. Um amigo me alertou sobre o problema, eu enxerguei, tomei consciência sobre sua possível existência de fato, o analisei, refleti sobre ele, e depois, aceitei que realmente havia um problema. Daí então, comecei a buscar formas de resolvê-lo.
Inclusive existem diversas doutrinas diferentes sobre “resolução de problemas” (ou “problem solving”, em inglês). Uma delas diz que as etapas para a solução de um problema são:
- Definir o problema (Defining the problem)
- Criar alternativas (Generating alternatives)
- Analisar e selecionar alternativas (Evaluating and selecting alternatives)
- Implementar as soluções escolhidas (Implementing solutions)
Fonte: https://www.mindtools.com/pages/article/newTMC_00.htm
Mas como estamos tratando de análise do problema no âmbito pessoal, nenhuma formalidade excessiva é necessária. Não há motivos para coletar dados para provar que um problema existe, basta acreditar que ele realmente existe.
Mas, se você ainda tem dúvidas sobre a existência ou não de um problema deste tipo que estamos tratando aqui, um grande amigo, e também Coach, me indicou um site que contém uma matéria sobre o assunto. Trata-se de um aplicativo que mede o tempo que você gasta operando o celular, e te mostra quanto tempo você fica no Whatsapp, no Facebook, no Instagram, etc.
Eu não cheguei a instalar e testar, mas foi um aplicativo muito bem recomendado, então, se for do seu interesse, e ainda tiver dúvidas se perde ou não muito tempo por dia em redes sociais, sugiro que tente instalar e utilizar tal recurso, e fazer a medição do tempo na ponta do lápis. Link: https://www.google.com.br/amp/s/catracalivre.com.br/geral/dica-digital/indicacao/quer-saber-quanto-tempo-voce-fica-no-celular-um-app-te-mostra/amp/
Vamos falar agora então sobre a seleção de opções.
Na época do meu problema, na tentativa de arrumar a solução ideal para minimizar o tempo jogado fora nas redes sociais, busquei por eventuais mecanismos automatizados que me impedissem de acessar essas redes, mesmo que eu tivesse vontade de fazê-lo. Ou seja, a solução estaria em tirar das minhas mãos o controle de acesso a essas redes.
Haveria várias formas de fazer isso, umas viáveis, outras não tanto. Lembrando que o acesso poderia ocorrer tanto pelo celular quanto pelo PC, então a solução, ou o conjunto de soluções, deveria contemplar estes dois modais.
As soluções inicialmente elencadas foram:
1) Desabilitar completamente a internet de casa, ao estudar;
2) Sair de casa para estudar num lugar sem internet;
3) Desligar o celular enquanto estudava;
4) Instalar um software no PC para controlar o acesso às redes sociais;
5) Utilizar um computador sem possibilidade de acesso à internet, para estudar;
6) Deletar suas contas de todas as redes sociais.
Todas as soluções ofereceriam vantagens e desvantagens, e portanto comecei a avaliar uma por uma, para saber qual seria a mais interessante.
1) Desabilitar completamente a internet de casa, ao estudar: isso geraria impactos para toda a minha família, que também fazia uso da rede, e portanto seria uma solução inviável.
2) Sair de casa para estudar num lugar sem internet: seria uma opção viável até certo ponto, porém muitas das técnicas de estudo que eu utilizava eram baseadas em vídeo aulas, acesso a arquivos de resumo que estavam na nuvem, e também utilização de sites para resolução de questões.
3) Desligar o celular enquanto estudava: essa solução era a mais interessante de todas, porque todo meu material de estudo estava acessível pelo PC. E era no celular onde apareciam as principais “tentações”, como Facebook e Whatsapp, inclusive com aquelas inconvenientes e barulhentas notificações, que tiram a concentração de qualquer concurseiro.
4) Instalar um software no PC para controlar o acesso às redes sociais: uma amiga minha comprou esse aplicativo e instalou, mas parece que deixa o computador lento demais, por algum motivo que desconheço. Neste aplicativo você configura o acesso ao Facebook, por exemplo, para ser liberado apenas em determinadas faixas de horário, impedindo o acesso a esta rede fora dos horários pré-determinados.
5) Utilizar um computador sem possibilidade de acesso à internet, para estudar: esta também acabou sendo uma opção ruim, porque como falei antes, minha estratégia de estudo era baseada em muita coisa online, na nuvem, etc, então não faria sentido usar um PC pra estudar que estivesse totalmente impossibilitado de acessar a internet.
6) Deletar suas contas de todas as redes sociais: esta solução seria a mais eficaz, porém a mais dolorosa, porque hoje em dia quase todo fluxo de informações e grande parte do contato que temos com amigos e parentes é através delas. Meu objetivo seria diminuir drasticamente o uso de redes sociais, mas não eliminar por completo. Então, no caso, essa solução seria eficaz, porém radical demais, e não quis implementá-la.
Pensando em tudo isso, qual foi a solução que adotei?
Na verdade foram duas as soluções implementadas, que agindo em conjunto, me serviriam a contento. Meu problema restava no celular e também no PC, então eu teria que aplicar uma solução (ou um conjunto de soluções, no caso), que atendessem os dois modais.
Para resolver o problema relativo ao celular, não tinha jeito, eu teria que deixar desligado mesmo, durante todo o tempo do estudo. E isso não atrapalhava em absolutamente nada minha vida social, porque não havia nada extremamente urgente que precisasse ser comunicado via celular. Eu tinha telefone fixo em casa, e todas as pessoas importantes na minha vida sabiam disso e tinham acesso a ele. Essa solução foi implementada de imediato, e funcionou muito bem.
Para o PC, o problema seria mais complexo de resolver, porque eu usava o PC para estudar, e tinha que usar a internet para acessar vídeo-aulas, conteúdos na nuvem, fazer pesquisas, acessar o site do planalto para consultar leis, e acessar também o site de questões de concurso. Então, não teria como implementar a solução de desabilitar a internet.
O programinha que bloqueia o acesso ao Facebook fora dos horários pré-estabelecidos também não seria legal, pois além de custar dinheiro, deixaria o PC lento.
Fiquei sem solução viável para o PC. Foi daí que tive a ideia de criar uma solução híbrida. Acabei criando uma forma de bloquear meu acesso somente ao Facebook, sem impossibilitar meu acesso à internet, como um todo.
Vou descrever a implementação da solução logo abaixo, e recomendo fortemente a todos que têm esse problema manifestado de forma aguda. Vamos a ela.
Este método faz com que você tenha acesso mais limitado à sua conta, com a frequência de acesso determinada por você, previamente, e NÃO requer que você apague sua conta inteira, o que seria inconveniente, pois assim como eu, você quer manter o contato com amigos e parentes, pelo menos de vez em quando, mas de uma forma que não tome tanto o seu tempo útil.
Ao final desse processo, você vai notar que o Facebook não faz tanta falta assim na sua vida (não a toda hora, tomando seu tempo, sugando a sua produtividade, etc), e que o uso intenso é apenas uma fruto de uma compulsão, ou de uma necessidade interna de PROCRASTINAR.
Quando começar a acessar só uma vez por semana (é o período que eu usava durante a época de concurso, e acho ideal para concurseiros), e se acostumar com isso, vai ver QUANTO TEMPO você simplesmente desperdiçava, jogava no lixo, que poderia usar pra coisas muito mais úteis.
Olhando assim de primeira, parece um procedimento longo de fazer, com 5 passos, mas depois que você se acostumar, não leva nem 1 minuto pra fazer a redefinição da senha e a programação do envio no futuro. Você vai ver.
Bom, vamos então ao passo a passo pra restringir o acesso à sua conta e ter muito mais tempo disponível para ESTUDAR.
1) Remova seu email e seu celular cadastrados no Facebook para a recuperação de senha (essa parte é opcional e ARRISCADA. Fica a critério de cada um fazer isso OU NÃO, pois caso faça alguma besteira durante esse procedimento, não terá como recuperar sua conta NUNCA MAIS). Uma outra opção seria cadastrar como email de recuperação o email de um familiar de confiança, como seu irmão, seus pais, etc., e você tem que falar pra essa pessoa pra não te dar acesso ao email DE FORMA ALGUMA (senão nada disso aqui funciona). Esse email de recuperação deve ser usado só em caso extremo, se você fizer alguma besteira e não conseguir mais acessar sua conta;
2) Crie uma senha nova aleatória no site https://strongpasswordgenerator.com/ (ou similar). Recomendo criar com 15 caracteres, e sem caracteres especiais;
3) Mude a sua senha do Facebook da ATUAL para a NOVA SENHA que você acabou de gerar no site do item 2. E pra não ter ERRO de digitação, copie e cole a senha (ao invés de digitar "no olho");
4) Cadastre-se no site http://www.lettermelater.com/, e envie (usando a opção "compose") para seu próprio email (o seu email mesmo, o que você normalmente usa e tem acesso livre), numa data futura que você vai escolher (digamos, daqui a uma semana), a senha que você gerou no site do item 2 (também copiando e colando!). Lembre-se de clicar em "More Options" e depois "Hide" --> assim você não poderá ver o conteúdo desse email (e consequentemente, a senha) antes de ele ser enviado na data estipulada (no caso de uma "recaída").
5) Faça logout no Facebook, lembrando de clicar na opção em que o Facebook te desconecta de todos os dispositivos conectados ainda com a senha antiga (ex: outros computadores e o seu celular). E apague a senha nova da área de transferência (basta copiar e colar um texto qualquer).
Feito tudo isso, você mudou a senha do seu Facebook pra uma senha que você não conhece (porque a senha gerada pelo site do item 2 é bem complicada, impossível de decorar só olhando uma vez), e nem tem acesso a ela antes da data que você programou pra ela ser enviada automaticamente pro seu email. Ou seja, mesmo que você queira usar o Facebook, não vai conseguir, porque você não tem mais a senha, até que o email chegue.
Ao acessar o Facebook daqui a uma semana, procure ser breve (eu costumo utilizar por 45 minutos apenas): responda as mensagens que recebeu, dê uma navegadinha ("de leve"), mas não fique mais de 1 hora.
Quando terminar de usar, repita o procedimento desde o passo 2, para bloquear o acesso novamente até a próxima semana.
IMPORTANTE: use esse método por sua conta e risco. Antes de fazer esse procedimento, faça um teste antes, tanto com o site de geração de senha quanto o de envio de emails, para se certificar de que aprendeu a utilizá-los corretamente!! Se tiver alguma dúvida, deixe um comentário, que responderei com prazer.
Para fechar o assunto, uma última dica. Se você acessa muito o Facebook para ler conteúdos sobre o próprio concurso, ou buscar materiais de estudo, tirar dúvidas, etc, e acha que a falta deste acesso vai mais prejudicar do que ajudar, tenho uma sugestão adicional: crie uma conta no Facebook apenas para fins de concurso. Coloque uma foto que não tem nada a ver com você. Utilize um nome que não o identifique. Não adicione nenhum amigo real nesta conta, apenas pessoas que têm o mesmo objetivo que você (estudar para concurso). Utilize esta conta com muito controle, cautela e parcimônia. Se perceber que está perdendo muito tempo navegando, ou está utilizando esta conta para procrastinar, deixe de utilizá-la, ou aplique o controle de acesso a esta conta também.
Espero que tenha curtido essa postagem. Se tiver dúvidas ou comentários, deixe uma mensagem pra gente. Bons estudos! OSS!
ATENÇÃO - TERMOS E CONDIÇÕES (DISCLAIMER)
Este texto foi redigido pelos COACHES do Grupo de Estudos MISSÃO FEDERAL. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS (C). A divulgação do conteúdo aqui apresentado tem pré-autorização dos autores para compartilhamento ou divulgação em outros meios desde que citado o AUTOR (“GRUPO DE ESTUDOS MISSÃO FEDERAL”), bem como a FONTE (com menção expressa do link da Fan Page no Facebook - "https://www.facebook.com/MissaoFederalMF/" - e do link permanente para acesso ao conteúdo original aqui neste blog) e este AVISO (que é parte integrante do texto). Em caso de dúvida, entre em contato conosco previamente através do email coachingmissaofederal@gmail.com. Casos de abuso serão resolvidos na esfera jurídica aplicável, de acordo com a lei.
quarta-feira, 18 de janeiro de 2017
Dicas de como fazer um bom simulado - Um Guia Completo - Parte 5
Olá Concurseiros da área Policial.
Parece que vem mesmo concurso pra Escrivão e/ou Agente da Polícia Federal em 2017. Hora de pisar fundo no acelerador!
E dando continuidade às nossas dicas para quem está estudando para concursos da área policial, continuaremos a falar sobre a prática de simulados da prova escrita, com dicas e técnicas que vão te fazer extrair o seu maior potencial dessa importante ferramenta.
Hoje, apresentaremos a PARTE 5 desta série. Esperamos que curtam o assunto, e caso tenham dúvidas ou comentários, deixem uma mensagem pra gente.
Hoje falaremos sobre o tema "Que nota esperar"
O resultado que você deve esperar dos seus simulados vai depender muito do tempo de estudo que você já tem “nas costas”, ou seja, da sua bagagem como concurseiro.
É bem possível que, se você estuda há pouquíssimo tempo, mas já faz simulados, que fique com uma nota em torno de ZERO pontos líquidos (ou algo variando entre -10 e +10).
Se você acha isso pouco, ou acha um absurdo alguém tirar uma nota “tão baixa”, escute essa: caso você não saiba, se você pegar uma prova do tipo CESPE do tipo Certo/Errado com 120 questões, naquele esquema em que uma questão errada anula uma certa, e CHUTAR todas as questões aleatoriamente, a probabilidade da sua nota ficar entre -32 e +32 é de 99,76%, ou seja, quase 100%.
Ou seja, por exclusão, a probabilidade de você chutar todas as questões aleatoriamente e conseguir tirar mais de 32 pontos é de 0,12% (uma chance a cada 817).
Pra conseguir tirar mais de 40 pontos líquidos chutando todas as questões a probabilidade cai para 0,0079% (uma chance em 12.655).
Se considerarmos que nas últimas provas da PF tivemos um total em cada uma delas de aproximadamente 80 mil inscritos, se todos os candidatos chutassem todas as questões, apenas 6 deles tirariam nota superior a 40.
E essa probabilidade vai caindo exponencialmente conforme você vai aumentando a pontuação, o que faz com que a chance de alguém tirar mais de 50 pontos numa prova CESPE da Polícia Federal chutando todas as questões ao acaso é um número muito pequeno, muito próximo de ZERO.
E como geralmente (ultimamente) a nota de corte de uma prova da PF fica em algo em torno de 70 pontos líquidos (não estou considerando aqui Agente ou Escrivão, estou falando genericamente), a probabilidade de você conseguir tirar “na sorte” (chutando todas as questões) uma nota superior a esta é um número tão pequeno que meu cálculo feito no MS Excel gerou um valor realmente tão próximo de 0 (ZERO), que o valor retornado arredondou a zero, ou seja, é ZERO mesmo.
Ou seja, é impossível passar na prova da PF chutando todas as questões da prova.
Isso se dá pela característica “uma errada anula uma certa”, e pela consequente distribuição probabilística (distribuição normal) dos resultados em torno da nota líquida ZERO.
Mas enfim, não sei se você está entendendo essa matemática toda, mas a mensagem que eu queria passar é: que tanto probabilisticamente quanto conscientemente, a dificuldade de tirar uma nota cada vez mais alta vai crescendo exponencialmente, de maneira que evoluir de 10 pontos líquidos para 20 pontos líquidos é muito mais fácil do que subir de 20 pontos líquidos para 30 pontos líquidos. Por consequência, aumentar sua nota de 20 pontos líquidos para 30 pontos líquidos é muito mais fácil do que aumentar de 30 pontos líquidos para 40 pontos líquidos... E por aí vai.
Isso significa que se você tirou ZERO pontos líquidos no seu primeiro simulado da vida, essa não chega a ser uma nota tão ruim, sobretudo se estiver começando a estudar agora.
Você verá que em alguns meses de estudo provavelmente conseguirá subir a nota de ZERO para 10 pontos líquidos positivos com alguns pequenos ajustes na maneira de fazer a prova e com um pouco mais de bagagem de estudo. Só que depois disso, para subir de 10 pontos líquidos para 20 pontos líquidos ficará um pouco mais difícil (pois cada ponto extra mais acima da escala é mais difícil de obter). E para subir mais 10 pontos líquidos, ou seja, de 20 pontos líquidos para 30 pontos líquidos, também será bem mais difícil do que obter os 10 pontos adicionais anteriores... Acho que você entendeu a ideia!
A maioria dos concurseiros que estudam para a Polícia Federal conseguem obter 30-40 pontos líquidos nos simulados aproximadamente nos 6 primeiros meses de estudo (claro que isso vai depender muito da intensidade do seu estudo, da quantidade de horas que se dedica, do rendimento do seu estudo, da forma como estuda, etc). Mas depois, para sair desse patamar, e subir mais a nota, cada ponto extra depende de um tempo muito maior de estudo que antes.
Eu mesmo quando prestei concurso pra PF fiz a prova de Agente de Polícia Federal de 2012 e tinha apenas 3 meses de estudo, e fiz 51 pontos. Na época pensei: “caramba, que nota alta, fiquei muito próximo da nota de corte, só uns 15 pontos” (na verdade eu não me lembro agora qual foi a nota de corte mas deve ter sido algo entre 60 e 70 pontos).
Mas veja que falácia, eu tinha tirado 51 pontos, e estava a cerca de 15 pontos da nota de corte, só que nesses 15 pontos, que eu achava que eram pouquíssimos, estavam talvez dezenas de milhares de pessoas na minha frente.
E para obter esses 15 pontos líquidos adicionais não bastariam mais 3 meses de estudo, porque esses 15 pontos extras sempre são muito mais “suados” dos que os 51 primeiros que eu já tinha obtido... ou seja, o chamado “ganho marginal” que você obtém nas notas dos simulados ao longo do tempo vai decaindo ao longo do tempo.
Se eu tinha conseguido obter 51 pontos líquidos numa prova CESPE da PF com apenas 3 meses de estudo, precisaria de pelo menos mais 1 ano (veja, isso dá 4 vezes o tempo) para obter essa pontuação adicional que me faria estar dentro das vagas.
Então, quando você pensar “que nota eu almejo tirar” quando for fazer um simulado, leve em consideração o tempo que você já tem de estudo e a experiência que você já tem em simulados (leia-se: a quantidade de simulados que você já fez e a quantidade de vezes que já aplicou as técnicas de melhoria contínua para fazer cada vez mais um simulado melhor -- veja as postagens anteriores da série, sobre o tema).
Se estiver bem no início da sua jornada de simulados, sua pontuação líquida vai oscilar entre -10 e +10 mais ou menos. Com um pouco mais de tempo de estudo e experiência em simulados, digamos, 6 meses, objetive atingir uma pontuação líquida entre 20 e 40. Em torno de um ano de estudo e simulados, sua pontuação já poderá estar beirando 50 a 60 pontos líquidos.
E após isso? “Só Deus sabe”, pois dependerá muito da aplicação das suas técnicas de qualidade e melhoria contínua, pois como falei anteriormente, os pontos mais altos são muito mais difíceis de serem obtidos que os pontos mais baixos.
Um concurseiro já bem cascudo e experiente consegue tirar entre 70 e 80 pontos líquidos num simulado. Mas agora aprenda o mais importante de tudo: uma única nota de simulado é apenas um ponto isolado da curva. O que você deve fazer: anotar a pontuação líquida de TODOS os simulados que fizer, desde o primeiro deles, e ir fazendo um gráfico com essas notas.
O que você vai notar é que sua nota sempre oscila para cima e para baixo, simulado após simulado. Ninguém consegue melhorar a nota SEMPRE, ou seja, tirar sempre uma nota melhor no simulado seguinte que faz.
Por que isso? Tem dias que estamos mal, tem dias que o simulado vem mais difícil que o outro, e tem dia que cai no simulado uma matéria que a gente não estudou ainda ou não revisou muito bem. Isso faz com que a pontuação líquida do simulado oscile para cima e para baixo.
Mas como saber se você está melhorando ou piorando, se a nota está sempre subindo e descendo? É por isso que eu recomendo que você faça um gráfico com suas notas, porque mesmo que elas estejam oscilando “igual a um eletrocardiograma”, talvez elas estejam seguindo alguma tendência, e é isso que você precisa analisar.
Se você notar que suas notas no simulado sobem e descem (o que é normal!), mas no entanto elas estão sempre variando dentro de uma mesma faixa/patamar, e não ultrapassam aquele patamar de jeito nenhum, talvez você tenha um problema!
Mas caso elas estejam oscilando, no entanto mostrem que seguem uma tendência de SUBIDA, isso é uma boa coisa!
Em suma: o que você precisa ver no visualmente no gráfico é se há uma tendência de estagnação ou tendência de subida.
Você tem que pensar na sua pontuação dos simulados como “pontos de uma reta”, e o seu objetivo é fazer com que essa curva seja ascendente.
Sempre falo para meus alunos (Coachees) que interessa MENOS a nota que você tirou do que a TENDÊNCIA da curva das suas notas.
Pense comigo, o que você acha melhor: alguém que tirou 40 no último simulado e que possui as notas 5, 10, 20, 30, 35 nos últimos 5 simulados anteriores, ou alguém que tirou 45 no último simulado e que possui as notas 46, 44, 42, 45 e 44 nos últimos 5 simulados anteriores?
Nota-se que o primeiro aluno está com uma tendência de subida (mostra que está estudando corretamente e indo no caminho correto) e o segundo aluno de fato encontra-se num nível geral melhor que o primeiro, porém estagnado no estudo há alguns simulados. A tendência da curva do primeiro aluno mostra que em breve ele ultrapassará o segundo aluno.
Então, quando você for estabelecer a nota que você quer tirar num simulado, pense em todas essas coisas.
Bem, por hoje é só. Esperamos que tenham gostado de mais uma parte desta série sobre simulados. E para maiores informações sobre COACHING relacionado a este e outros temas relacionados ao processo de preparação para concursos públicos da área policial, entre em contato com os Coaches do Grupo Missão Federal através da fan page no Facebook (https://www.facebook.com/MissaoFederalMF/) ou através do email: coachingmissaofederal@gmail.com.
ATENÇÃO - TERMOS E CONDIÇÕES (DISCLAIMER)
Este texto foi redigido pelos COACHES do Grupo de Estudos MISSÃO FEDERAL. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS (C). A divulgação do conteúdo aqui apresentado tem pré-autorização dos autores para compartilhamento ou divulgação em outros meios desde que citado o AUTOR (“GRUPO DE ESTUDOS MISSÃO FEDERAL”), bem como a FONTE (com menção expressa do link da Fan Page no Facebook - "https://www.facebook.com/MissaoFederalMF/" - e do link permanente para acesso ao conteúdo original aqui neste blog) e este AVISO (que é parte integrante do texto). Em caso de dúvida, entre em contato conosco previamente através do email coachingmissaofederal@gmail.com. Casos de abuso serão resolvidos na esfera jurídica aplicável, de acordo com a lei.
Parece que vem mesmo concurso pra Escrivão e/ou Agente da Polícia Federal em 2017. Hora de pisar fundo no acelerador!
E dando continuidade às nossas dicas para quem está estudando para concursos da área policial, continuaremos a falar sobre a prática de simulados da prova escrita, com dicas e técnicas que vão te fazer extrair o seu maior potencial dessa importante ferramenta.
Hoje, apresentaremos a PARTE 5 desta série. Esperamos que curtam o assunto, e caso tenham dúvidas ou comentários, deixem uma mensagem pra gente.
Hoje falaremos sobre o tema "Que nota esperar"
O resultado que você deve esperar dos seus simulados vai depender muito do tempo de estudo que você já tem “nas costas”, ou seja, da sua bagagem como concurseiro.
É bem possível que, se você estuda há pouquíssimo tempo, mas já faz simulados, que fique com uma nota em torno de ZERO pontos líquidos (ou algo variando entre -10 e +10).
Se você acha isso pouco, ou acha um absurdo alguém tirar uma nota “tão baixa”, escute essa: caso você não saiba, se você pegar uma prova do tipo CESPE do tipo Certo/Errado com 120 questões, naquele esquema em que uma questão errada anula uma certa, e CHUTAR todas as questões aleatoriamente, a probabilidade da sua nota ficar entre -32 e +32 é de 99,76%, ou seja, quase 100%.
Ou seja, por exclusão, a probabilidade de você chutar todas as questões aleatoriamente e conseguir tirar mais de 32 pontos é de 0,12% (uma chance a cada 817).
Pra conseguir tirar mais de 40 pontos líquidos chutando todas as questões a probabilidade cai para 0,0079% (uma chance em 12.655).
Se considerarmos que nas últimas provas da PF tivemos um total em cada uma delas de aproximadamente 80 mil inscritos, se todos os candidatos chutassem todas as questões, apenas 6 deles tirariam nota superior a 40.
E essa probabilidade vai caindo exponencialmente conforme você vai aumentando a pontuação, o que faz com que a chance de alguém tirar mais de 50 pontos numa prova CESPE da Polícia Federal chutando todas as questões ao acaso é um número muito pequeno, muito próximo de ZERO.
E como geralmente (ultimamente) a nota de corte de uma prova da PF fica em algo em torno de 70 pontos líquidos (não estou considerando aqui Agente ou Escrivão, estou falando genericamente), a probabilidade de você conseguir tirar “na sorte” (chutando todas as questões) uma nota superior a esta é um número tão pequeno que meu cálculo feito no MS Excel gerou um valor realmente tão próximo de 0 (ZERO), que o valor retornado arredondou a zero, ou seja, é ZERO mesmo.
Ou seja, é impossível passar na prova da PF chutando todas as questões da prova.
Isso se dá pela característica “uma errada anula uma certa”, e pela consequente distribuição probabilística (distribuição normal) dos resultados em torno da nota líquida ZERO.
Mas enfim, não sei se você está entendendo essa matemática toda, mas a mensagem que eu queria passar é: que tanto probabilisticamente quanto conscientemente, a dificuldade de tirar uma nota cada vez mais alta vai crescendo exponencialmente, de maneira que evoluir de 10 pontos líquidos para 20 pontos líquidos é muito mais fácil do que subir de 20 pontos líquidos para 30 pontos líquidos. Por consequência, aumentar sua nota de 20 pontos líquidos para 30 pontos líquidos é muito mais fácil do que aumentar de 30 pontos líquidos para 40 pontos líquidos... E por aí vai.
Isso significa que se você tirou ZERO pontos líquidos no seu primeiro simulado da vida, essa não chega a ser uma nota tão ruim, sobretudo se estiver começando a estudar agora.
Você verá que em alguns meses de estudo provavelmente conseguirá subir a nota de ZERO para 10 pontos líquidos positivos com alguns pequenos ajustes na maneira de fazer a prova e com um pouco mais de bagagem de estudo. Só que depois disso, para subir de 10 pontos líquidos para 20 pontos líquidos ficará um pouco mais difícil (pois cada ponto extra mais acima da escala é mais difícil de obter). E para subir mais 10 pontos líquidos, ou seja, de 20 pontos líquidos para 30 pontos líquidos, também será bem mais difícil do que obter os 10 pontos adicionais anteriores... Acho que você entendeu a ideia!
A maioria dos concurseiros que estudam para a Polícia Federal conseguem obter 30-40 pontos líquidos nos simulados aproximadamente nos 6 primeiros meses de estudo (claro que isso vai depender muito da intensidade do seu estudo, da quantidade de horas que se dedica, do rendimento do seu estudo, da forma como estuda, etc). Mas depois, para sair desse patamar, e subir mais a nota, cada ponto extra depende de um tempo muito maior de estudo que antes.
Eu mesmo quando prestei concurso pra PF fiz a prova de Agente de Polícia Federal de 2012 e tinha apenas 3 meses de estudo, e fiz 51 pontos. Na época pensei: “caramba, que nota alta, fiquei muito próximo da nota de corte, só uns 15 pontos” (na verdade eu não me lembro agora qual foi a nota de corte mas deve ter sido algo entre 60 e 70 pontos).
Mas veja que falácia, eu tinha tirado 51 pontos, e estava a cerca de 15 pontos da nota de corte, só que nesses 15 pontos, que eu achava que eram pouquíssimos, estavam talvez dezenas de milhares de pessoas na minha frente.
E para obter esses 15 pontos líquidos adicionais não bastariam mais 3 meses de estudo, porque esses 15 pontos extras sempre são muito mais “suados” dos que os 51 primeiros que eu já tinha obtido... ou seja, o chamado “ganho marginal” que você obtém nas notas dos simulados ao longo do tempo vai decaindo ao longo do tempo.
Se eu tinha conseguido obter 51 pontos líquidos numa prova CESPE da PF com apenas 3 meses de estudo, precisaria de pelo menos mais 1 ano (veja, isso dá 4 vezes o tempo) para obter essa pontuação adicional que me faria estar dentro das vagas.
Então, quando você pensar “que nota eu almejo tirar” quando for fazer um simulado, leve em consideração o tempo que você já tem de estudo e a experiência que você já tem em simulados (leia-se: a quantidade de simulados que você já fez e a quantidade de vezes que já aplicou as técnicas de melhoria contínua para fazer cada vez mais um simulado melhor -- veja as postagens anteriores da série, sobre o tema).
Se estiver bem no início da sua jornada de simulados, sua pontuação líquida vai oscilar entre -10 e +10 mais ou menos. Com um pouco mais de tempo de estudo e experiência em simulados, digamos, 6 meses, objetive atingir uma pontuação líquida entre 20 e 40. Em torno de um ano de estudo e simulados, sua pontuação já poderá estar beirando 50 a 60 pontos líquidos.
E após isso? “Só Deus sabe”, pois dependerá muito da aplicação das suas técnicas de qualidade e melhoria contínua, pois como falei anteriormente, os pontos mais altos são muito mais difíceis de serem obtidos que os pontos mais baixos.
Um concurseiro já bem cascudo e experiente consegue tirar entre 70 e 80 pontos líquidos num simulado. Mas agora aprenda o mais importante de tudo: uma única nota de simulado é apenas um ponto isolado da curva. O que você deve fazer: anotar a pontuação líquida de TODOS os simulados que fizer, desde o primeiro deles, e ir fazendo um gráfico com essas notas.
O que você vai notar é que sua nota sempre oscila para cima e para baixo, simulado após simulado. Ninguém consegue melhorar a nota SEMPRE, ou seja, tirar sempre uma nota melhor no simulado seguinte que faz.
Por que isso? Tem dias que estamos mal, tem dias que o simulado vem mais difícil que o outro, e tem dia que cai no simulado uma matéria que a gente não estudou ainda ou não revisou muito bem. Isso faz com que a pontuação líquida do simulado oscile para cima e para baixo.
Mas como saber se você está melhorando ou piorando, se a nota está sempre subindo e descendo? É por isso que eu recomendo que você faça um gráfico com suas notas, porque mesmo que elas estejam oscilando “igual a um eletrocardiograma”, talvez elas estejam seguindo alguma tendência, e é isso que você precisa analisar.
Se você notar que suas notas no simulado sobem e descem (o que é normal!), mas no entanto elas estão sempre variando dentro de uma mesma faixa/patamar, e não ultrapassam aquele patamar de jeito nenhum, talvez você tenha um problema!
Mas caso elas estejam oscilando, no entanto mostrem que seguem uma tendência de SUBIDA, isso é uma boa coisa!
Em suma: o que você precisa ver no visualmente no gráfico é se há uma tendência de estagnação ou tendência de subida.
Você tem que pensar na sua pontuação dos simulados como “pontos de uma reta”, e o seu objetivo é fazer com que essa curva seja ascendente.
Sempre falo para meus alunos (Coachees) que interessa MENOS a nota que você tirou do que a TENDÊNCIA da curva das suas notas.
Pense comigo, o que você acha melhor: alguém que tirou 40 no último simulado e que possui as notas 5, 10, 20, 30, 35 nos últimos 5 simulados anteriores, ou alguém que tirou 45 no último simulado e que possui as notas 46, 44, 42, 45 e 44 nos últimos 5 simulados anteriores?
Nota-se que o primeiro aluno está com uma tendência de subida (mostra que está estudando corretamente e indo no caminho correto) e o segundo aluno de fato encontra-se num nível geral melhor que o primeiro, porém estagnado no estudo há alguns simulados. A tendência da curva do primeiro aluno mostra que em breve ele ultrapassará o segundo aluno.
Então, quando você for estabelecer a nota que você quer tirar num simulado, pense em todas essas coisas.
Bem, por hoje é só. Esperamos que tenham gostado de mais uma parte desta série sobre simulados. E para maiores informações sobre COACHING relacionado a este e outros temas relacionados ao processo de preparação para concursos públicos da área policial, entre em contato com os Coaches do Grupo Missão Federal através da fan page no Facebook (https://www.facebook.com/MissaoFederalMF/) ou através do email: coachingmissaofederal@gmail.com.
ATENÇÃO - TERMOS E CONDIÇÕES (DISCLAIMER)
Este texto foi redigido pelos COACHES do Grupo de Estudos MISSÃO FEDERAL. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS (C). A divulgação do conteúdo aqui apresentado tem pré-autorização dos autores para compartilhamento ou divulgação em outros meios desde que citado o AUTOR (“GRUPO DE ESTUDOS MISSÃO FEDERAL”), bem como a FONTE (com menção expressa do link da Fan Page no Facebook - "https://www.facebook.com/MissaoFederalMF/" - e do link permanente para acesso ao conteúdo original aqui neste blog) e este AVISO (que é parte integrante do texto). Em caso de dúvida, entre em contato conosco previamente através do email coachingmissaofederal@gmail.com. Casos de abuso serão resolvidos na esfera jurídica aplicável, de acordo com a lei.
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