segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Dicas de como fazer um bom simulado - Um Guia Completo - Parte 4

Olá Concurseiros da área Policial.

Lava-Jato bombando... violência comendo solta no Brasil... E os concursos para Agente e Escrivão da PF estão na boca do forno... Boatos de concurso para a PFF também este ano de 2017. Hora de acelerar fundo nos estudos! Não acha?

E dando continuidade às nossas dicas para quem está estudando para concursos da área policial, continuaremos a falar sobre a prática de simulados da prova escrita, com dicas e técnicas que vão te fazer extrair o seu maior potencial dessa importante ferramenta.

Hoje, apresentaremos a PARTE 4 desta série. Esperamos que curtam o assunto, e caso tenham dúvidas ou comentários, deixem uma mensagem pra gente.

Hoje falaremos sobre o tema "em que ordem resolver as questões" 

Este é uma tema muito particular, pois tem gente que prefere começar pelas questões das matérias que sabe mais, e deixar para o final da prova as matérias que acha que sabe menos.

Mas também tem gente que prefere fazer a redação primeiro, e só depois as questões objetivas

E tem gente que prefere fazer a prova na crescente ordem das questões (1, 2, 3... até a 120)... Cada um no seu estilo.

Eu, particularmente, resolvo a prova na ordem crescente das questões, exatamente começando pela primeira matéria, ou seja, Português. Esta é uma matéria que exige bastante tempo de leitura dos textos, exige reflexão sobre algumas coisas, então é uma matéria que toma bastante tempo de uma forma geral (a média de tempo pra você resolver cada questão de Português é maior do que a média para resolver cada questão das demais matérias da prova). 

E como seu cérebro ainda está descansado no início da prova, é interessante, ao meu ver, fazer logo as questões de Português. Se você deixar para ler os textos de Português ao final da prova, quando sua cabeça já estará cansada e estressada, pode ser que leia/interprete algo errado, e isso vai acabar tirando alguns valiosos pontos líquidos de sua nota final. 

Bem, depois de fazer as questões de Português, eu faço as questões na ordem em que aparecem. 

Aqui, cabe uma dica: ao ler cada questão, leia pelo menos 3 vezes antes de pensar na resposta, ou mesmo de responder a questão.

Por que isso?

No ambiente de prova, a tendência é que estejamos nervosos, e isso faz com que a gente leia cada frase como um todo, e não palavra por palavra. Então, ao ler duas ou três vezes a mesma frase, vamos tomando mais consciência do conteúdo, e isso faz com que deixemos de cometer erros de leitura

Quando eu faço prova, eu utilizo essa técnica, e além disso vou acompanhando a leitura com a ponta da caneta na parte da palavra que estou lendo, e também marcando as palavras-chave, utilizando minha própria simbologia, qual seja, palavras que sejam importantes eu sublinho, as que são muito importantes, faço uma caixinha em volta, etc.

As negações, faço uma caixa (retângulo) em volta. Às vezes coloco grandes SETAS apontando para as questões mais "cabeludas", e por aí vai. 

Independente da forma como você queira fazer sua simbologia, FAÇA ALGUMA SIMBOLOGIA

Mas não adianta deixar para utilizar essa técnica (de fazer símbolos) só no dia da prova de verdade, hein! A gente está falando aqui sobre SIMULADO, certo? Então! Você tem que ir treinando a utilização dessa simbologia ao longo dos simulados. Tem que ver qual simbologia funciona melhor para você, se as marcações em negrito chamam de fato a sua atenção, ou se você precisa exagerar mais nas marcações e símbolos, para que não cometa erros. 

Bem, aqui nesta postagem vale também aquela velha dica de pular as questões que tem dúvida, marcando com alguma simbologia que você queira usar, para lembrar de voltar naquela questão depois para tentar fazer de novo. 

As questões que tem certeza absoluta, marque sua resposta, utilizando alguma simbologia para indicar este grau de certeza, no caderno de questões (nunca direto no cartão-resposta!). 

As que tem dúvida, pode marcar qual a resposta que ACHA que é, mas sempre lembrando de fazer alguma marcação extra dizendo que naquela questão ainda há alguma dúvida, e que você voltará nela depois para revisar, antes de fazer a marcação final no cartão-resposta. 

As que vai deixar em branco, faça uma marcação indicando tal coisa, mas você pode até voltar nessas questões ao final da prova, aproveitando o tempo até o minuto final, para ver se realmente vai deixar em branco ou se vai chutar alguma resposta (eventualmente, após ler a mesma questão várias vezes, pode ser que alguma “luz” surja - leia a PARTE 3 desta série sobre simulados, que você vai entender melhor isso).

Bem, por hoje é só. Esperamos que tenham gostado de mais uma parte desta série sobre simulados. E para maiores informações sobre COACHING relacionado a este e outros temas relacionados ao processo de preparação para concursos públicos da área policial, entre em contato com os Coaches do Grupo Missão Federal através da fan page no Facebook (https://www.facebook.com/MissaoFederalMF/) ou através do email: coachingmissaofederal@gmail.com.


ATENÇÃO - TERMOS E CONDIÇÕES (DISCLAIMER) 


Este texto foi redigido pelos COACHES do Grupo de Estudos MISSÃO FEDERAL. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS (C). A divulgação do conteúdo aqui apresentado tem pré-autorização dos autores para compartilhamento ou divulgação em outros meios desde que citado o AUTOR (“GRUPO DE ESTUDOS MISSÃO FEDERAL”), bem como a FONTE (com menção expressa do link da Fan Page no Facebook - "https://www.facebook.com/MissaoFederalMF/" - e do link permanente para acesso ao conteúdo original aqui neste blog) e este AVISO (que é parte integrante do texto). Em caso de dúvida, entre em contato conosco previamente através do email coachingmissaofederal@gmail.com. Casos de abuso serão resolvidos na esfera jurídica aplicável, de acordo com a lei.

Dicas de como fazer um bom simulado - Um Guia Completo - Parte 3

Olá Amigos Concurseiros da área Policial. 

Dando continuidade às nossas dicas para quem está estudando para concursos da área policial, continuaremos a falar sobre a prática de simulados da prova escrita, com dicas e técnicas que vão te fazer extrair o seu maior potencial dessa importante ferramenta. 

Hoje, apresentaremos a PARTE 3 desta série. Esperamos que curtam o assunto, e caso tenham dúvidas ou comentários, deixem uma mensagem pra gente. Caso tenham perdido as partes anteriores, é só acessar o blog e buscar no histórico de postagens.

Hoje o assunto é: Atitude com relação ao simulado e tempo de prova.

Sem dúvida alguma, fazer simulado é uma coisa chataQuem é que gosta de fazer prova? Quem é que gosta de ficar 5 horas sentado numa cadeira num dia de sol, quando os amigos estão na piscina, na praia, no churrasco, ou jogando vídeo game, vendo um filme, passeando? 

Resposta: NINGUÉM.

A não ser que você seja uma pessoa muito focada e disciplinada ao estudar, certamente sentirá um desconforto muito grande ao ficar dentro de uma sala, seja com com ar-condicionado gelado ou morrendo de calor, com luz fria vindo do teto, às vezes com sol batendo em cima de você, numa cadeira dura, tendo que forçar seu cérebro para pensar arduamente durante 5 horas seguidas, ainda mais quando seus amigos estão curtindo a vida e se divertindo, como citei anteriormente.

Mas isso é “treinável”. Quanto mais simulados você fizer, mais acostumado (ou eu diria “conformado”, pra ser mais preciso) ficará. Isso é uma coisa que se desenvolverá naturalmente ao longo do tempo, você perceberá. Mas você só saberá se tentar. Se ficar esperando sempre "o próximo final de semana" para começar a fazer simulados, dificilmente estará preparado para enfrentar o concurso de verdade.

Mas, especificamente com relação ao tempo de prova, como você sabe, a prova da PF tem uma duração total de 5 horas. É claro que você pode ser uma pessoa rápida, e que consegue fazer uma prova em apenas 3 horas, mas isso é uma exceção à regra. 

O normal (e ideal) é: utilizar todo o tempo de prova

Por que isso? Você pode estar desperdiçando um tempo valioso para revisar as questões que já fez, e tentar fazer questões que deixou de fazer na primeira vez que leu a prova (por achar que não sabe o conteúdo ou está com dúvida). 

No limite, utilizar o tempo de prova até o final pode te trazer alguns valiosos pontos líquidos extras, que podem fazer a diferença entre ser excedente no concurso ou ser classificado dentro das vagas. 

Ou seja, aquela meia hora de gás final na hora de revisar a prova pode ser a diferença entre estar DENTRO ou FORA da POLÍCIA FEDERAL ou da POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL. Ou qualquer outra Polícia que seja.

Portanto, utilize o tempo de prova em sua plenitude, mas não só no dia da prova de verdade, mas em TODOS os simulados que fizer

Mesmo que você esteja começando agora com os simulados, e não consiga, AINDA, permanecer as 5 horas completas sentado na cadeira, seja fisicamente ou psicologicamente, force-se a isso. 

Se você faz a prova (incluindo a redação) em 3 horas, force-se a estender o tempo para 4 horas. Ao longo dos simulados, conforme for diluindo seu tempo de prova e já esteja conseguindo utilizar as 4 horas, force-se a permanecer por 4 horas e meia... e daqui a pouco force-se a permanecer por 5 horas. 

Pode parecer besteira, mas não é. Na hora do simulado/prova, depois que você fizer todas as questões que sabia a resposta conscientemente, estará mais calmo, e sobrando bastante tempo ao final, pode ser que você consiga ter aquela “LUZ” que faltava para responder as questões que achava que não sabia. Isso pode te gerar pontos extras que podem te colocar DENTRO das vagas!

Esperamos que tenham gostado de mais uma parte desta série sobre simulados. E para maiores informações sobre COACHING relacionado a este e outros temas relacionados ao processo de preparação para concursos públicos da área policial, entre em contato com os Coaches do Grupo Missão Federal através da fan page no Facebook (https://www.facebook.com/MissaoFederalMF/) ou através do email: coachingmissaofederal@gmail.com.


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Dicas de como fazer um bom simulado - Um Guia Completo - Parte 2

Olá Concurseiros da área Policial. 

Dando continuidade às nossas dicas para quem está estudando para concursos da área policial, continuaremos a falar sobre a prática de simulados da prova escrita, com dicas e técnicas que vão te fazer extrair o seu maior potencial dessa importante ferramenta. 

Hoje, na PARTE 2 desta série, falaremos sobre HORÁRIO DE PROVA (no caso, horário do simulado). Esperamos que curtam o assunto, e caso tenham dúvidas ou comentários, deixem uma mensagem pra gente. 

Horário de Prova - o horário em que você vai fazer seu simulado deve ser o mais próximo possível da prova real que você vai fazer. Normalmente os concursos da Polícia Federal são realizados na parte da manhã, das 8h às 13h, então programe-se para iniciar sua prova/simulado pontualmente às 8h

Por que eu digo isso? Se você começar a relaxar com relação ao horário, vai iniciar a execução do simulado às 9h, 10h, ou qualquer horário que se sinta mais à vontade possível (dentro da sua zona de conforto), e você precisa saber que: NÃO terá essa facilidade no dia da prova

Se você por acaso não é acostumado a acordar cedo todos os dias, mais importância ainda terá que dar ao cumprimento do início do horário de prova, pois neste caso, no dia “D” (dia da prova de verdade), ficará com muito desconforto ao acordar, e provavelmente seu cérebro não funcionará da melhor forma possível.

Da mesma forma, procure fazer todas as coisas que faria num dia de prova de verdade, ou seja, tome um bom café da manhã (sem exageros), tome seu banho, se arrume, pegue suas coisas (água, comida, canetas, documento, etc) e se desloque até seu local de simulado (caso não seja na sua própria casa). 

Anote esse "checklist" em algum lugar, e caso sinta falta de algum item, não esqueça de incluir na listagem para a próxima vez. Vá melhorando sua lista de "itens essenciais para uma prova/simulado" a cada vez que fizer um, até que esteja com uma lista com tudo que não pode faltar no dia da sua prova de verdade. Tem gente que não leva só comida e água, mas também papel higiênico, e remédio pra dor de cabeça. Tem louco pra tudo, mas vai saber, não é?...

E se você tem o hábito de estudar apenas durante as madrugadas, sofrerá ainda mais com relação a isto (acordar cedo pra caramba pra fazer uma prova), portanto, cuidado extra aqui

E leve em consideração também que, às vezes, as provas da PF são no horário da tarde. Pra maioria das pessoas é mais difícil fazer uma prova pela manhã do que pela tarde. Então, se você se acostumar a fazer simulados pela manhã, provavelmente ficará tranquilo com relação ao horário se a prova cair no horário da tarde.  
Mas isso não quer dizer que você não tenha que realizar simulados no horário da tarde também – eu aconselho a treinar nos dois horários

Claro que você deve fazer a grande maioria dos simulados na parte da manhã, que é o horário mais crítico, mas também é bom treinar, pelo menos uma vez ou outra, na parte da tarde

Considere também que, mesmo no caso de uma prova à tarde, você deverá acordar cedo, normalmente, tomar café, se programar para almoçar, e se deslocar até o local de prova num horário razoavelmente prévio, para que tenha sobra de horário, no caso de um contratempo (engarrafamento, pneu furado, ônibus errado etc). Não acorde muito tarde, mesmo no dia em que o simulado ou a prova sejam no período da tarde. Evite alterar muito a sua rotina. Lembre-se também que o cérebro leva um tempo pra "aquecer" desde que você acorda!

Isso você também deverá levar em conta ao fazer simulados, sobretudo aqueles realizados fora da sua casa (veja a nossa postagem anterior sobre isso). 

Esperamos que tenham gostado de mais uma parte desta série sobre simulados. E para maiores informações sobre COACHING relacionado a este e outros temas relacionados ao processo de preparação para concursos públicos da área policial, entre em contato com os Coaches do Grupo Missão Federal através da fan page no Facebook (https://www.facebook.com/MissaoFederalMF/) ou através do email: coachingmissaofederal@gmail.com.


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Este texto foi redigido pelos COACHES do Grupo de Estudos MISSÃO FEDERAL. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS (C). A divulgação do conteúdo aqui apresentado tem pré-autorização dos autores para compartilhamento ou divulgação em outros meios desde que citado o AUTOR (“GRUPO DE ESTUDOS MISSÃO FEDERAL”), bem como a FONTE (com menção expressa do link da Fan Page no Facebook - "https://www.facebook.com/MissaoFederalMF/" - e do link permanente para acesso ao conteúdo original aqui neste blog) e este AVISO (que é parte integrante do texto). Em caso de dúvida, entre em contato conosco previamente através do email coachingmissaofederal@gmail.com. Casos de abuso serão resolvidos na esfera jurídica aplicável, de acordo com a lei.

Dicas de como fazer um bom simulado - Um Guia Completo - Parte 1

Olá Concurseiros da área Policial.

Dando continuidade às nossas dicas para quem está estudando para concursos da área policial, iniciaremos uma extensa série sobre a prática de simulados da prova escrita. 

É um assunto longo, que mereceria um capítulo inteiro de um livro, mas vamos tentar ser concisos em nossas dicas.

Para começar, o que temos que ter em mente é que simulado não tem esse nome à toa – trata-se de uma SIMULAÇÃO, ou seja, é uma forma de representar algo, imitando aquilo que não é, fazendo de conta


Só a internalização por parte do aluno sobre essa definição (ou seja, a conscientização de sua importância) já resume quase 100% do que precisa ser dito: o simulado da prova precisa ser o mais próximo possível da prova de verdade. Tudo o que você for pensar ou planejar sobre o simulado deve seguir essa lógica, ou pelo menos o mais próximo possível disso (considerando os princípios da razoabilidade e do custo/benefício).

Dito isto, vamos comentar alguns aspectos relativos ao simulado da prova escrita, com a parte 1 dessa série de postagens sobre o tema, que chamaremos de:


"Dicas de como fazer um bom simulado – Um Guia Completo (MISSÃO FEDERAL)"

O tema de hoje será LOCAL DE PROVAEste talvez seja o aspecto mais importante ao se fazer uma simulação de prova. O local do simulado deve ser o mais parecido possível com o local de prova real. Não precisa ser totalmente igual, mas o mais próximo possível.



Só pra você ter uma ideia, caso nunca tenha feito uma prova de concurso público antes, normalmente os concursos públicos são realizados em salas de aula de colégios ou faculdades (mais comum este último), e os alunos ficam sentados usualmente em carteiras (aqueles conjuntos de mesa-cadeira), enfileirados. Às vezes você pode dar a sorte de pegar um local de prova que tenha um conjunto com cadeira e mesa separados, mas não é o mais usual.

Não estou dizendo que você tenha que providenciar uma sala de aula de faculdade vazia para realizar sua prova, ou comprar uma carteira só para fazer prova, mas também por outro lado há que considerar que o ambiente de casa talvez seja muito diferente disto, e, portanto, pode ser ruim para simular. Estes são dois extremos (sala de faculdade versus o conforto da sua casa), que citei para exemplificar. 

Vamos falar um pouco de cada ambiente?

Para começar, fazer simulado em casa tem o benefício da praticidade, de não ter que realizar nenhum deslocamento, porém essa facilidade pode eventualmente ser maléfica. Claro que isso vai depender muito de como é a sua residência, do ambiente da casa, e outros fatores, mas você tem que ser crítico o suficiente e levar isso em consideração no momento da sua escolha. 

Se sua casa possui um ambiente conturbado demais (filhos, irmãos, pais, amigos, cachorro, televisão ligada, etc), você acabará tendo interrupções em demasia, e isso vai contribuir negativamente para sua simulação, pois num ambiente real de prova esse tipo de interrupção não acontece, pelo menos não desta forma e nesta intensidade tão grande. 

Um parênteses aqui! Uma vez eu fiz uma prova num domingo, e numa casa ao lado tinha uma galera ouvindo funk no último volume, logo de manhã cedo, e o som se estendeu durante todo o horário de prova. Esse foi um caso muito extremo, foi a prova mais barulhenta que eu já fiz em toda a minha vida (e olha que eu fiz uns 40 concursos públicos no total!). 

Voltando... Você tem é que estar preparado para praticamente quase tudo em termos de barulho (cachorro latindo, som alto, criança gritando na rua, barulho de carro etc), mas essa preparação pode ser psicológica, e não quer dizer que você tenha que passar pelo pior do pior do pior do mundo para que esteja pronto pra fazer uma prova num local barulhento. 

Um pouco de barulho é até bom, mas muito barulho (sempre que faz simulados) e muita interrupção pode ser ruim. Então, se for fazer o simulado em casa, avalie a quantidade de distrações e interrupções, e principalmente as interrupções, pois se forem em demasia, podem te atrapalhar. Numa prova de verdade você terá também distrações e interrupções, mas normalmente num nível mais tranquilo.

Bem, o fato de fazer a simulação num local distinto de sua casa, ou seja, de se deslocar para outro local para fazer o simulado, também é bom porque vai te forçar a se planejar, tanto com relação a horário que vai acordar, tomar banho, tomar café, etc, quanto aos itens que tem que levar no dia da prova (documento, caneta, água, comida, e outros). 

Portanto, se puder, consiga um local que se assemelhe a uma sala de aula de faculdade. Uma biblioteca calma pode ser uma opção. 

Uma outra coisa que você pode fazer é variar o local de prova. Um dia você faz o simulado em casa, no outro dia faz numa biblioteca, no outro você faz na casa de um amigo ou de um parente, no outro você consegue uma sala vazia na sua faculdade, e por aí vai. 

Mas claro que você não precisa ficar fazendo isso sempre, pois como falei antes, tem toda uma questão de TEMPO envolvido, além do custo do deslocamento. Mas se puder, por exemplo, associar suas atividades, como por exemplo, ir para a biblioteca pela manhã, resolver o simulado, almoçar/lanchar por lá mesmo, e continuar o estudo à tarde, melhor ainda! Você terá otimizado seu tempo, e conseguido obter uma sinergia entre suas atividades de simulado e estudo.

O importante é: seja razoável e use seu bom senso. E leve em conta todos esses fatores no momento de escolher um local adequado para realizar seus simulados. Faça uma auto-avaliação, e busque verificar se seu local de simulação não está muito dentro da sua zona de conforto (mas também não muito fora). Faça os ajustes necessários. Isso vai te ajudar muito no longo prazo.

Para maiores informações sobre COACHING relacionado a este e outros temas relacionados ao processo de preparação para concursos públicos da área policial, entre em contato com os Coaches do Grupo Missão Federal através da fan page no Facebook (https://www.facebook.com/MissaoFederalMF/) ou através do email: coachingmissaofederal@gmail.com.


ATENÇÃO - TERMOS E CONDIÇÕES (DISCLAIMER)


Este texto foi redigido pelos COACHES do Grupo de Estudos MISSÃO FEDERAL. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS (C). A divulgação do conteúdo aqui apresentado tem pré-autorização dos autores para compartilhamento ou divulgação em outros meios desde que citado o AUTOR (“GRUPO DE ESTUDOS MISSÃO FEDERAL”), bem como a FONTE (com menção expressa do link da Fan Page no Facebook - "https://www.facebook.com/MissaoFederalMF/" - e do link permanente para acesso ao conteúdo original aqui neste blog) e este AVISO (que é parte integrante do texto). Em caso de dúvida, entre em contato conosco previamente através do email coachingmissaofederal@gmail.com. Casos de abuso serão resolvidos na esfera jurídica aplicável, de acordo com a lei.

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Dicas de Natação do Professor Bardi para o Missão Federal (Out/2016)



Concurseiros da área policial, este é mais um vídeo com dicas de natação do Professor Bardi, que tem feito uma série de vídeos exclusivos para o blog do Missão Federal, com foco no TAF da Polícia Federal. 

Link: https://www.facebook.com/MissaoFederalMF/videos/1187489677982298/

Espero que curtam! Deixem comentários e dúvidas, se for o caso. OSS!

domingo, 2 de outubro de 2016

Você é um procrastinador? Então não deixe de assistir esse vídeo!

Olá amigos concurseiros.

Hoje assisti um vídeo fantástico sobre PROCRASTINAÇÃO, e gostaria de compartilhar com vocês. Todos nós procrastinamos, uns um pouco mais, uns um pouco menos, e eu pessoalmente acho que não existe uma solução definitiva para isso. Mas um passo importante pra ajudar a minizar os problemas da procrastinação é compreendendo como ela funciona. A partir da auto-consciência do problema, você já consegue reduzir um pouco os malefícios dele. Acreditem!

Segue o link: https://www.youtube.com/watch?v=arj7oStGLkU



sábado, 24 de setembro de 2016

[COACHING] Qual o melhor cursinho online para fazer?

Essa é uma pergunta muito comum, e que sempre escuto dos meus alunos de Coaching. Na verdade não existe uma resposta fechada para essa pergunta, porque a resposta depende de um monte de fatores, e os cursinhos são muito dinâmicos, de maneira que um cursinho que é "melhor" que outro hoje, amanhã pode não ser. 

Como de praxe, no Coaching, nem sempre damos as respostas prontas para os alunos, mas fazemos os questionamentos corretos para levar o aluno a chegar na resposta por si só, mas com o apoio do Coach. 

Sendo assim, vamos discutir os aspectos que norteiam essa questão, para ajudar concuseiros "perdidos" que precisam escolher um cursinho pra fazer.

Vamos começar discutindo os principais aspectos que norteiam um curso online para concursos públicos, não necessariamente em ordem de importância, pois cada aluno valoriza um determinado aspecto, não havendo portanto hierarquia pré-definida entre eles.

1. Plataforma

Aqui neste aspecto deve ser avaliada a interface do curso online. Se o curso for dado através de vídeo-aulas online, por exemplo, deve-se verificar a robustez e a capacidade de "streaming" do site, se suporta muitos usuários ao mesmo tempo, se costuma travar nos horários de pico, etc. 

Uma das coisas que mais enche o saco do aluno é ficar assistindo aulas com interrupções do fluxo de imagem ou de som, ou mesmo com qualidade de imagem muito baixa (em razão da conexão estar ruim). Esse é um problema pouco recorrente, já que atualmente os sites têm se preocupado bastante com isso, mas pode acontecer de você pegar um cursinho que ainda não está muito bem neste aspecto.

Se as vídeo-aulas forem baixadas em arquivo, para serem assistidas depois, deve-se observar se a velocidade de download é boa, se os arquivos estão sempre disponíveis, sem erros. A mesma coisa vale para os arquivos pdf, caso as aulas sejam ministradas desta maneira. 

Também não menos importante é verificar por quanto tempo os vídeos e material de apoio ficarão disponíveis para o aluno assistir ou baixar. Isso pode parecer besteira, mas já vi muito aluno se programando para assistir todas as aulas do curso em determinado período de tempo, mas no final das contas se enrolar com seu próprio cronograma, daí vencer o prazo de vencimento do cursinho, e depois perder o acesso, e não poder terminar de assistir as aulas que já pagou. Planejamento e execução são coisas importantes nessa hora, mas não seja muito agressivo no planejamento, pois cronogramas muito apertados podem sofrer desvios (atrasos), e você ficar sem o seu material de estudo.

2. Estrutura de apoio

Além da parte da plataforma, já comentado, é legal também entender como funciona a estrutura de apoio do curso, ou seja, a facilidade do uso do site, a forma de contato com professores, monitores, ou mesmo para o atendimento ao aluno-consumidor (que é normalmente utilizado quando alguma coisa dá errado, ou seja, quando você precisa falar sobre pagamento, sobre prazos, sobre cancelamentos, devoluções, etc). 

Alguns sites disponibilizam atendimento online, por email ou por telefone. Com relação aos que oferecem TUDO online, é importante que você navegue bastante pelo site para verificar se tem uma interface amigável, se é fácil acessar os conteúdos, os arquivos, as aulas, se o contato com o curso é fácil, e até mesmo se possui serviços adicionais, como por exemplo um fórum entre professores ou entre os alunos, para tirar dúvidas. Existem cursos que oferecem essas facilidades, e outros não. Leve isso em consideração no momento de escolher o seu.

3. Professores

Eu tinha dito que os aspectos analisados não tinham ordem de importância, certo? Mas então vou entrar em contradição, pois vou dizer que esse é o aspecto que eu particularmente considero o mais importante de todos. O aspecto mais importante de um cursinho é o quadro de professores. Existem professores que são exclusivos de determinados cursinhos, e outros que dão aula em vários cursinhos. E o quadro de professores pode mudar de tempos em tempos, pois mesmo que um determinado professor seja "exclusivo" de determino curso numa determinada época, pode não ser mais depois. Há muita mudança e migração de professores de um cursinho para outro. 

E o que você vai notar é que existem cursinhos famosos, e outros menos famosos. Mas isso não quer dizer que o cursinho famoso tenha professores bons e o cursinho menos famoso tenha professores ruins. Como falei, isso depende muito. Não faça pré-julgamento com relação a nomes de cursinhos, e vou mais além: nem mesmo com nomes de professores. Existem professores famosos muito bons, mas existem também professores não muito famosos que são excelentes

Ah, mas você está começando a estudar agora, e não conhece nenhum cursinho, nenhum professor, e não sabe nem por onde começar... O que fazer?

Eu costumo recomendar que sejam feitas pesquisas nos principais fóruns de concurseiros (como por exemplo o CorreioWeb), bem como no Facebook e Instagram (todos os cursinhos possuem fan page e anunciam nessas plataformas), para ver o que as pessoas falam dos cursos, como avaliam os professores, etc. 

Outra coisa que sempre recomendo para avaliar os professores é: assistir uma ou duas aulas de cada professor ANTES de assinar o cursinho. Uma forma de fazer isso é procurar pelo nome do professor no YouTube, pois você com certeza vai encontrar alguma aula grátis daquele professor em algum lugar, seja na página do próprio cursinho, ou na página do professor mesmo. 

Algumas vezes no site do cursinho você encontra algumas aulas grátis daquele curso que quer assinar, daí você tem como assistir uma parte do conteúdo, pra saber se é bom ou ruim. Mesmo que o cursinho não disponibilize uma amostra grátis, você pode entrar em contato e solicitar acesso temporário, para decidir se quer assinar ou não.

4. Preço

Existem diferentes formas de cobrança praticadas. Alguns cursos disponibilizam todo seu conteúdo para ser assistido online, por determinado período de tempo. Outros delimitam o conteúdo a ser assistido. Na hora que a gente vai pesquisar o preço das coisas sempre queremos fazer o melhor negócio possível, que valorize ao máximo nosso investimento. Eu costumo dizer que nessas horas não é muito bom economizar, nem ficar de mesquinharia. Não que você não tenha que valorizar seu dinheiro, mas tem que pegar um curso com melhor custo/benefício possível

Por exemplo: não adianta você comprar um curso caríssimo que te dê acesso a 100 disciplinas diferentes por 1 ano, se você está estudando apenas para o concurso da Polícia Federal, e vai utilizar uma fração muito pequena desse conteúdo. 

Também não adianta comprar um curso barato demais, com uma plataforma notadamente ruim, com professores que você não achou muito bom, pois desta maneira seu estudo não vai render da forma como deveria.

São apenas exemplos para você ver que não existe certo ou errado. Também não é bom ir nos extremos (curso muito caro ou muito barato). Tudo na vida do concurseiro deve ser equilibrado. Não adianta gastar todo seu dinheiro no cursinho e não ter dinheiro sobrando para investir num bom livro de apoio, ou ter grana pra fazer simulados presenciais, pra se inscrever numa prova que pode te dar uma experiência bacana, ou mesmo fazer Coaching

Em suma: racionalize ao máximo seus gastos, aloque seus recursos financeiros da forma mais eficiente possível, da maneira que agregará o máximo de valor e te levará mais rápido para seu objetivo final. 

5. Material principal e de apoio

Aqui, cabe uma diferenciação. Tem cursinho online, por exemplo, que tem as vídeo-aulas para serem assistidas, mas disponibilizam também material em arquivo PDF para cada aula, para ser lido, antes ou depois da aula. Neste exemplo que dei, eu considero a vídeo-aula como material principal, que é o principal canal que você vai utilizar para aprender aquele conteúdo, e o material de apoio é aquele material extra, para fazer uma revisão, para rever o conteúdo aprendido no futuro, ou para ir mais a fundo naquele tema, caso você ache necessário. 

Nem sempre é necessário acessar o material de apoio. Tudo depende. Depende da forma como você conseguiu absorver o conteúdo dado na vídeo-aula (se prestou atenção adequadamente, se entendeu perfeitamente o conteúdo ministrado, se ficou com alguma dúvida, etc), depende se está assistindo aquele conteúdo pela primeira vez ou não, depende da sua dificuldade naquela disciplina, e vários outros aspectos.

Eu acho legal ter um material de apoio, porém, não acredito que seja imprescindível. Se tiver, ótimo. Se não tiver, recomendo que você mesmo construa seu próprio material de apoio, ou seja, conforme vá assistindo as vídeo-aulas, vá anotando os pontos principais da matéria num caderno, montando seu próprio material de apoio e revisão

Lembre-se sempre de escrever esse material a lápis, ou então se preferir fazer a caneta, deixe bastante espaço entre as linhas e ao final das folhas, para fazer ajustes no futuro. Isso acontece porque nem sempre a gente tem a "melhor visão possível" de determinado conteúdo aprendido já na primeira vez que tem contato com ele, de maneira que, invariavelmente, você fará mudanças na forma como anota as aulas depois que assistir aquele conteúdo uma segunda ou terceira vez, ou quando estiver revisando o conteúdo.

6. Cronograma

Verifique como o cursinho prepara seu cronograma. Alguns cursinhos já possuem todas as aulas gravadas no momento que lançam determinado curso. Outros, vão gravando as aulas e disponibilizando-as ao longo do tempo. 

Existem prós e contras para cada modalidade, e isso pode impactar positiva ou negativamente você, de acordo com sua estratégia, de acordo com a proximidade com a sua prova, e outros aspectos. 

Também não existe situação melhor ou pior que a outra, tudo depende da sua situação com relação ao conteúdo, com a proximidade com a prova, etc. O importante é verificar qual a reputação do cursinho com relação a aderência ao cronograma, ou seja, se costuma atrasar a entrega de aulas que ainda não foram gravadas, mudar de professor no meio do curso, demorar para disponibilizar os materiais de apoio, etc. Tudo isso pode ser verificado no momento de contratar o curso, e também através dos fóruns que já mencionei acima.

RESUMO

Dito tudo isto, não adianta você pegar um cursinho com ótima plataforma e ótima estrutura de apoio, mas com péssimos professores, ou pegar um cursinho com ótimos professores, mas com péssima plataforma, com vídeo que fica travando toda hora. 

Também não adianta o cursinho ser mal gerido, atrasando a gravação/entrega das aulas, mudando professores no meio do curso, entregando material errado. Tudo isso desgasta muito a imagem do curso, e eu já vi muito aluno ficar revoltado com o curso por causa dessas coisas, e trocar de curso por causa disso.

Eu mesmo tive uma péssima experiência uma vez com relação a isso, pois fiz um curso online com alguns excelentes professores, outros muito ruins, mas que tinha uma estrutura geral péssima de atendimento. Tinha um sistema de monitoria muito fraco, que não funcionava. Simplesmente não cumpria o que prometia. No meu caso, continuei no curso até o final, mesmo com todos os problemas dele, pois existe um grande custo pessoal para o aluno ficar trocando de curso toda hora, então resolvi continuar até o fim, mesmo considerando o serviço ruim de uma forma geral. Os professores bons do cursinho acabaram me fazendo permanecer no curso, e depois eu fiz um "reforço", por conta própria, nas disciplinas que tinham professores ruins.

Espero que essa postagem tenha ajudado um pouco a definir os aspectos importantes na hora de escolher um cursinho online. Volto a dizer: não existe curso melhor que outro, existe o melhor curso pra você! O que é bom para um amigo pode não ser bom pra você. Procure conhecer o que tem no mercado e sobretudo experimentar, pedir amostras, para decidir qual a melhor opção pra você.

E o mais importante de TUDO que foi dito aqui: quem faz o curso é o aluno. A sua atitude com relação ao aprendizado é o que vai fazer você se destacar no concurso público. A etapa de aprendizado (assistir aulas) é apenas a ponta do iceberg. Procure ter uma postura de muita seriedade com relação ao aprendizado, procure cumprir o cronograma, estude da forma mais concentrada possível, pois esse é o pilar da estrutura que vai te levar à vitória final no mundo dos concursos públicos.

Se quiser, para complementar a postagem, deixe um comentário sobre quais cursinhos e professores você gosta, e porque.

Bons estudos e bons treinos! OSS!

Macacus Albinus
EQUIPE MF


quinta-feira, 7 de julho de 2016

Como funciona o DEPEN

HOP!

Aos concurseiros que estão na batalha diária em busca de uma vaga no serviço público, em especial nas instituições de segurança pública, hoje vamos responde a um questionamento feito na nossa fan page pelo leitor DANIEL CORREIA.

Ele perguntou o seguinte: "Algum guerreiro do blog pode explanar um pouco mais do trabalho no Depen? As atividades dos servidores em si é um mistério, tenho interesse na carreira, mas não sei a rotina de trabalho, as responsabilidades, vantagens, etc. Ouvi "boatos" de que fazem operações como o transporte e custódia de detentos entre os estados aos quais possuem presídios federais, agem em conjunto com a PF e a Força Nacional?"

Vamos então à resposta do nosso colaborador BRAVO SIX, que já trabalhou por muitos anos no DEPEN e hoje em dia faz parte do quadro da POLÍCIA FEDERAL:


Olá, amigo! Sou veterano do grupo de estudos Missão Federal, atualmente sou Policial Federal, mas fui Agente Penitenciário Federal por vários anos, e tenho muito orgulho de ter feito parte desse importante órgão. Portanto, sinto-me habilitado para responder o seu questionamento e falar um pouco da rotina de serviço desses profissionais. Vamos lá! 

Primeiramente, vamos ver a Lei que cria o cargo de Agente Penitenciário Federal, que é muito esclarecedora para entendermos o que, de fato, faz esse servidor público. A Lei a que me refiro é a nº 10.693 de 2003. Portanto, como podemos observar, trata-se de um cargo relativamente novo, comparado com as carreiras da Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal. 


Dispõe a referida norma, em seu artigo 2º, o seguinte: 



Art. 2º Compete aos ocupantes do cargo de Agente Penitenciário Federal o exercício das atividades de atendimento, vigilância, custódia, guarda, assistência e orientação de pessoas recolhidas aos estabelecimentos penais federais e às dependências do Departamento de Polícia Federal. 

Posteriormente, as atribuições do cargo de Agente Penitenciário Federal foram alteradas pela Lei 12.269/10, chegando-se à seguinte redação: 



Art. 123. Compete aos ocupantes do cargo de Agente Penitenciário Federal o exercício das atividades de atendimento, vigilância, custódia, guarda, escolta, assistência e orientação de pessoas recolhidas aos estabelecimentos penais e de internamento federais, integrantes da estrutura do Departamento Penitenciário Nacional do Ministério da Justiça, e às dependências do Departamento de Polícia Federal.” (NR) 

Acredito que essa tenha sido a última alteração legislativa na carreira dos Agentes Penitenciários Federais, onde foi incluída, expressamente, a atribuição de realização de ESCOLTAS das pessoas presas. Aliás, os Agentes Penitenciários Federais fazem essas escoltas com um padrão de excelência muito grande, com um protocolo de trabalho que não fica abaixo de qualquer outra força de segurança pública brasileira. Ao contrário, é comum os Agentes Penitenciários Federais ministrarem cursos de escolta penitenciária a outras forças, além de contribuírem auxiliando na implementação de protocolos de segurança penitenciária em diversas penitenciárias brasileiras, a exemplo do Maranhão e Piauí. 



Agentes Penitenciários Federais e viatura ostensiva do DEPEN. 
Imagem extraída da web. Fonte desconhecida. 

Esmiuçando as outras atribuições legais, além da escolta, podemos ver que o Agente Penitenciário Federal é responsável pelas funções de atendimento, vigilância, custódia, guarda, assistência e orientação de pessoas recolhidas aos estabelecimentos penais federais, ou seja, recolhidas em uma das quatro penitenciárias federais existentes no Brasil (Campo Grande/MS, Catanduvas/PR, Porto Velho/RO e Mossoró/RN). 

De um modo geral, as atividades realizadas pelos Agentes Penitenciários Federais assemelham-se às realizadas pelos Agentes Penitenciários Estaduais. Ou seja, trata-se mais ou menos daquele serviço de custódia do dia a dia que você assiste em filmes onde é mostrada a rotina de um presídio, com a ressalva de que no Sistema Penitenciário Federal os procedimentos são feitos com um nível de segurança muito grande. O trabalho, em regra, consiste em retirar os presos para o banho de sol diário, segundo um protocolo de trabalho previamente aprovado, encaminhar o preso para a enfermaria, advogado, oficinas de trabalho, etc. 


Os Agentes Penitenciários Federais também realizam serviços administrativos nos presídios federais e na sede do órgão, em Brasília, como recursos humanos, setor financeiro, jurídico, etc. Não sei se essas atribuições já se encontram expressas em lei, mas era uma antiga e justa reivindicação da categoria. 


Gostaria de ressaltar a parte de assistência e orientação ao preso. Quem pretende ingressar na carreira de Agente Penitenciário Federal (ou estadual) precisa ter em mente que será necessário assistir as pessoas recolhidas nos estabelecimentos prisionais. Significa dizer que você terá que orientar o preso, encaminhar requerimentos deles aos setores competentes, levá-lo ao encontro do advogado no parlatório, entregar um medicamento, livros, alimentação, dentre outras atividades estabelecidas nos normativos do DEPEN. 


Esse vídeo abaixo, extraído do youtube, lhe dará um grande norte de como é a rotina dentro de um presídio federal. Procure outros no youtube que, certamente, você encontrará alguns: 




Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=v-6QMxwLF4Y 

Esse programa “Via Legal” fez uma grande reportagem sobre a rotina dos presídios federais na época. Procure no youtube que há uns 4 vídeos diferentes, alguns mostrando a parte de segurança, outros mais voltados à parte de ressocialização dos presos, etc. 

Os Agentes Penitenciários Federais são responsáveis, ainda, pela segurança externa dos presídios federais e pelo perímetro de segurança. Essa é a parte que realmente se difere dos Agentes Estaduais, pois, em muitos Estados, a segurança dos presídios estaduais é realizada pela Polícia Militar. 

Pois bem, nos presídios federais, quem faz tudo isso (segurança interna e externa), são os Agentes Penitenciários Federais. São eles que ficam nas torres de vigilância e nos postos de segurança, fazendo a segurança da unidade contra possíveis invasões, revistando visitantes e prestadores de serviços, operando aparelhos de raio-x, etc. Os Agentes Penitenciários Federais fazem a segurança externa fortemente armados, com pistolas e fuzis, coletes e capacetes balísticos, além de outros tipos de armamento. 


Imagem de Agentes Penitenciários Federais realizando a segurança externa a partir das torres de observação e vigilância. Imagem extraída da web. Fonte desconhecida. 

Em síntese, esse é o trabalho realizado pelo Agente Penitenciário Federal, responsável pela custódia de presos de alta periculosidade, oriundos de presos de diversos cantos do país. Os vídeos sugeridos darão uma boa noção da rotina de serviço para quem pretende ingressar nessa carreira. 

Gostaria de lembrar, por fim, que os presídios federais seguem um alto padrão de excelência, não havendo notícias de superlotação, resgates, fugas, rebeliões, motins, drogas, celulares, mortes, etc, desde que foram criados. Também não há denúncias de corrupção entre os agentes. 

Qualquer dúvida, estarei à disposição para esclarecer! 

Grande abraço, 
BRAVO SIX.

Como funciona o DEPEN

HOP!

Aos concurseiros que estão na batalha diária em busca de uma vaga no serviço público, em especial nas instituições de segurança pública, hoje vamos responde a um questionamento feito na nossa fan page pelo leitor DANIEL CORREIA.


Ele perguntou o seguinte: "Algum guerreiro do blog pode explanar um pouco mais do trabalho no Depen? As atividades dos servidores em si é um mistério, tenho interesse na carreira, mas não sei a rotina de trabalho, as responsabilidades, vantagens, etc. Ouvi "boatos" de que fazem operações como o transporte e custódia de detentos entre os estados aos quais possuem presídios federais, agem em conjunto com a PF e a Força Nacional?"


Vamos então à resposta do nosso colaborador BRAVO SIX, que já trabalhou por muitos anos no DEPEN e hoje em dia faz parte do quadro da POLÍCIA FEDERAL:


Olá, amigo! Sou veterano do grupo de estudos Missão Federal, atualmente sou Policial Federal, mas fui Agente Penitenciário Federal por vários anos, e tenho muito orgulho de ter feito parte desse importante órgão. Portanto, sinto-me habilitado para responder o seu questionamento e falar um pouco da rotina de serviço desses profissionais. Vamos lá! 


Primeiramente, vamos ver a Lei que cria o cargo de Agente Penitenciário Federal, que é muito esclarecedora para entendermos o que, de fato, faz esse servidor público. A Lei a que me refiro é a nº 10.693 de 2003. Portanto, como podemos observar, trata-se de um cargo relativamente novo, comparado com as carreiras da Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal. 


Dispõe a referida norma, em seu artigo 2º, o seguinte: 



Art. 2º Compete aos ocupantes do cargo de Agente Penitenciário Federal o exercício das atividades de atendimento, vigilância, custódia, guarda, assistência e orientação de pessoas recolhidas aos estabelecimentos penais federais e às dependências do Departamento de Polícia Federal. 

Posteriormente, as atribuições do cargo de Agente Penitenciário Federal foram alteradas pela Lei 12.269/10, chegando-se à seguinte redação: 



Art. 123. Compete aos ocupantes do cargo de Agente Penitenciário Federal o exercício das atividades de atendimento, vigilância, custódia, guarda, escolta, assistência e orientação de pessoas recolhidas aos estabelecimentos penais e de internamento federais, integrantes da estrutura do Departamento Penitenciário Nacional do Ministério da Justiça, e às dependências do Departamento de Polícia Federal.” (NR) 

Acredito que essa tenha sido a última alteração legislativa na carreira dos Agentes Penitenciários Federais, onde foi incluída, expressamente, a atribuição de realização de ESCOLTAS das pessoas presas. Aliás, os Agentes Penitenciários Federais fazem essas escoltas com um padrão de excelência muito grande, com um protocolo de trabalho que não fica abaixo de qualquer outra força de segurança pública brasileira. Ao contrário, é comum os Agentes Penitenciários Federais ministrarem cursos de escolta penitenciária a outras forças, além de contribuírem auxiliando na implementação de protocolos de segurança penitenciária em diversas penitenciárias brasileiras, a exemplo do Maranhão e Piauí. 



Agentes Penitenciários Federais e viatura ostensiva do DEPEN. 
Imagem extraída da web. Fonte desconhecida. 

Esmiuçando as outras atribuições legais, além da escolta, podemos ver que o Agente Penitenciário Federal é responsável pelas funções de atendimento, vigilância, custódia, guarda, assistência e orientação de pessoas recolhidas aos estabelecimentos penais federais, ou seja, recolhidas em uma das quatro penitenciárias federais existentes no Brasil (Campo Grande/MS, Catanduvas/PR, Porto Velho/RO e Mossoró/RN). 

De um modo geral, as atividades realizadas pelos Agentes Penitenciários Federais assemelham-se às realizadas pelos Agentes Penitenciários Estaduais. Ou seja, trata-se mais ou menos daquele serviço de custódia do dia a dia que você assiste em filmes onde é mostrada a rotina de um presídio, com a ressalva de que no Sistema Penitenciário Federal os procedimentos são feitos com um nível de segurança muito grande. O trabalho, em regra, consiste em retirar os presos para o banho de sol diário, segundo um protocolo de trabalho previamente aprovado, encaminhar o preso para a enfermaria, advogado, oficinas de trabalho, etc. 


Os Agentes Penitenciários Federais também realizam serviços administrativos nos presídios federais e na sede do órgão, em Brasília, como recursos humanos, setor financeiro, jurídico, etc. Não sei se essas atribuições já se encontram expressas em lei, mas era uma antiga e justa reivindicação da categoria. 


Gostaria de ressaltar a parte de assistência e orientação ao preso. Quem pretende ingressar na carreira de Agente Penitenciário Federal (ou estadual) precisa ter em mente que será necessário assistir as pessoas recolhidas nos estabelecimentos prisionais. Significa dizer que você terá que orientar o preso, encaminhar requerimentos deles aos setores competentes, levá-lo ao encontro do advogado no parlatório, entregar um medicamento, livros, alimentação, dentre outras atividades estabelecidas nos normativos do DEPEN. 


Esse vídeo abaixo, extraído do youtube, lhe dará um grande norte de como é a rotina dentro de um presídio federal. Procure outros no youtube que, certamente, você encontrará alguns: 




Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=v-6QMxwLF4Y 


Esse programa “Via Legal” fez uma grande reportagem sobre a rotina dos presídios federais na época. Procure no youtube que há uns 4 vídeos diferentes, alguns mostrando a parte de segurança, outros mais voltados à parte de ressocialização dos presos, etc. 

Os Agentes Penitenciários Federais são responsáveis, ainda, pela segurança externa dos presídios federais e pelo perímetro de segurança. Essa é a parte que realmente se difere dos Agentes Estaduais, pois, em muitos Estados, a segurança dos presídios estaduais é realizada pela Polícia Militar. 

Pois bem, nos presídios federais, quem faz tudo isso (segurança interna e externa), são os Agentes Penitenciários Federais. São eles que ficam nas torres de vigilância e nos postos de segurança, fazendo a segurança da unidade contra possíveis invasões, revistando visitantes e prestadores de serviços, operando aparelhos de raio-x, etc. Os Agentes Penitenciários Federais fazem a segurança externa fortemente armados, com pistolas e fuzis, coletes e capacetes balísticos, além de outros tipos de armamento. 


Imagem de Agentes Penitenciários Federais realizando a segurança externa a partir das torres de observação e vigilância. Imagem extraída da web. Fonte desconhecida. 

Em síntese, esse é o trabalho realizado pelo Agente Penitenciário Federal, responsável pela custódia de presos de alta periculosidade, oriundos de presos de diversos cantos do país. Os vídeos sugeridos darão uma boa noção da rotina de serviço para quem pretende ingressar nessa carreira. 

Gostaria de lembrar, por fim, que os presídios federais seguem um alto padrão de excelência, não havendo notícias de superlotação, resgates, fugas, rebeliões, motins, drogas, celulares, mortes, etc, desde que foram criados. Também não há denúncias de corrupção entre os agentes. 

Qualquer dúvida, estarei à disposição para esclarecer! 

Grande abraço, 
BRAVO SIX.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

[COACHING] PROCRASTINAÇÃO - o que é, e como evitar

Olá amigos Concurseiros da área policial! Estamos aqui de novo, escrevendo pra vocês para abordar um assunto que é um verdadeiro fantasma na vida dos concurseiros: a procrastinação.

Esse texto foi escrito por nós, Coachings do Grupo Missão Federal, para que você possa melhorar seu rendimento nos estudos e na sua vida pessoal. Esse tipo de assunto é objeto do Coaching individualizado que fazemos com nossos alunos. É claro que aqui nesta postagem estamos apenas dando uma rápida passada pelo assunto, que pode (e deve!) ser tratado de forma muito mais profunda num ambiente de Coaching. Mas, vamos lá.

Para quem não conhece o significado da palavra, buscamos a definição da Wikipedia: "Procrastinação é o diferimento ou adiamento de uma ação. Para a pessoa que está a procrastinar, isso resulta em stress, sensação de culpa, perda de produtividade e vergonha em relação aos outros, por não cumprir com as suas responsabilidades e compromissos. Embora a procrastinação seja considerada normal, torna-se um problema quando impede o funcionamento normal das ações. A procrastinação crônica pode ser um sinal de problemas psicológicos ou fisiológicos."

Já deu pra perceber que trata-se de um problema que pode atrapalhar, e muito, os estudos, né? Principalmente para as pessoas que têm muito tempo disponível no dia para estudar, como foi o meu caso por muito tempo. Pra quem não conhece a minha história, eu pedi demissão da empresa onde trabalhava no final de 2010, e fiquei enrolando por uns 6 meses, até começar a engatinhar nos estudos. Quando você tem o dia INTEIRO LIVRE só para fazer uma atividade que SÓ DEPENDE DE VOCÊ, é muito comum que você fique enrolando, ou melhor, PROCRASTINANDO, para começar a fazer as coisas.

No meu caso, minha maior dificuldade era exatamente essa: INICIAR meu dia de estudos. Sempre aparecia alguma coisa mais importante ou mais interessante para fazer ANTES de começar a pegar nos livros... E não adiantava muito eu acordar MAIS CEDO, pois quanto mais tempo eu tinha disponível, mais eu me sentia à vontade para procrastinar (sem peso na consciência).

Na verdade o peso na consciência do procrastinador, pelo menos no meu caso, começava a fazer mais efeito ao longo do dia. Ou seja, de manhã, quando eu acordava, normalmente em torno de 7h30, o dia ainda estava todo disponível para mim, e isso me dava uma falsa sensação de conforto de que eu poderia, a qualquer minuto, começar a estudar, e de repente "recuperar" todo aquele tempo perdido.

Dessa maneira, ao acordar às 7h30, eu ainda ia tomar café, ler o jornal, etc... Isso durava pelo menos 1 hora. Então já seriam 8h30 da manhã, e eu não tinha realizado absolutamente nada. Mas não satisfeito, normalmente eu entrava no Facebook, começava a ler os updates, comentar as postagens, replicar os comentários de amigos, etc, e nessa brincadeira o tempo fluíaaaaaaaaaaaa.... até quase a hora do almoço. É bom mencionar que, nessa época, eu ainda NÃO era aluno do Grupo de Estudos MISSÃO FEDERAL, de forma que meu compromisso com o concurso da Policia Federal ainda era quase nulo! Mas, vamos em frente.

Quase na hora do almoço, e sem ter estudado absolutamente NADA ainda, era hora de tentar recuperar um pouco daquela manhã... Daí eu iniciava meu processo de tentar estudar alguma coisa. O problema era que a manhã já estava quase toda terminada, e para recuperar algum tempo perdido, eu teria que estudar de forma acelerada, descompensada, ou seja, era um estudo RUIM, e que rendia muito pouco até porque, muitas vezes eu entrava pela hora do almoço, até 13h, 14h, e isso me deixava em descompasso total com a minha casa, com o meu horário de comer, descansar, etc.

Depois de almoçar TARDE, às 14h, ainda tinha aquele famoso "descansinho" pós-almoço... normalmente nesse horário eu já estava com o corpo cansado de ter passado a manhã inteira fazendo coisas inúteis, e de ter estudado com pressa na última parte da manhã, que então a solução seria deitar um pouquinho na cama pra tirar uma soneca.

Essa soneca durava pelo menos 1 hora... daí eu acordava, quase no fim da tarde, sem ter produzido absolutamente nada de útil também no horário da tarde, e zonzo ainda por causa do sono enebriante que me dominou. Demorava muito para "ligar o motor" novamente e recomeçar a fazer as coisas do dia.

Mas como já tinham se passado algumas horas desde que chequei meu Facebook, era hora de entrar novamente, responder as mensagens, curtir as postagens, etc...

Logo depois disso, batia aquela fome, e eu já ia fazer o lanchinho da tarde. Depois do lanchinho, claro, aquele rápido descanso pós-desjejum, para recomeçar a estudar.... Bem, e daí eu ia o dia todo enrolando pra começar a estudar, até de noite, quando finalmente a consciência pesava BASTANTE, e eu focava no estudo até de madrugada, prejudicando então meu sono, entrando pela madrugada acordado...

Se você se identificou com esse texto, é porque você é um procrastinador, e precisa realmente de uma grande mudança, se quiser que seus estudos rendam de forma suficiente para que seja aprovado num concurso público no prazo mais curto possível.

Muitas coisas me ajudaram bastante a resolver esse problema, e eu repasso a vocês algumas delas. Pode ser que nem todas elas se apliquem ao seu caso, mas o importante aqui é você entender os problemas e as possíveis soluções, para que, de forma análoga, possa analisar seus problemas, propôr soluções e implementá-las.

A primeira coisa que você tem que pensar é: COMO SAIR DA ZONA DE CONFORTO. Se você não consegue, por conta própria, impôr horários, limites, você vai precisar de ferramentas de controle externo sobre sua própria rotina, como se fosse um chefe que você tem no seu emprego, que passe a ordenar que você faça as coisas de determinada forma, em determinado horário, etc.

Eu digo isso porque o que faz você procrastinar é a (falsa) sensação de conforto que você tem ao longo do dia, da semana, do mês etc. Você tem que aprender a descobrir o que é que te coloca na zona de conforto, e ir contra essas coisas.

Um exemplo clássico é o seu local de estudo. Se você tem uma cama quentinha e gostosa bem ao lado da sua mesa de estudo, é bem provável que ela fique te "convidando" pra se espreguiçar, tirar uma soneca, etc. Se você fizer isso muito pontualmente, uma vez por dia ou duas, por um período de 1 ou 2 minutos, é claro que isso não é um problema, mas se faz isso toda hora, e por longos períodos, é hora de trocar o seu local de estudo.

A mesma coisa vale para a TV, o video-game, o computador, o celular com whatsapp, o Facebook, e todas as redes sociais que existem. Você precisa se livrar de todas essas tentações de uma só vez.

Uma possível solução para esse problema seria você estudar em uma biblioteca, longe de todas essas tentações. É claro que a biblioteca também tem pontos negativos, como o tempo de deslocamento até lá, a falta de café, água, comida, conforto etc, porém justamente o que você deve procurar é a FALTA DE CONFORTO.

Quando for para a biblioteca estudar, por exemplo, desligue seu celular, desligue o computador (ou pelo menos se usa o computador pra estudar, que desligue a internet), use um tampão de ouvido (para que não se distraia com conversas de terceiros). Coloque na sua cabeça que você "gastou" seu tempo e sua paciência para sair de casa para estar ali naquele local ESTUDANDO, tentando fazer seu "investimento" render o MAXIMO possível. Portanto, pense que você precisa fazer seu tempo na biblioteca render o máximo possível. Foque seu estudo, pare de ficar olhando toda hora no relógio, e concentre-se no que está ali para fazer: ESTUDAR.

Outra coisa que você precisa colocar na sua cabeça é que você não tem tanto tempo sobrando assim para estudar como você pensa. O edital pode não ter sido publicado ainda, e estar longe de ser, mas é justamente nesse momento que você precisa aproveitar mais o seu tempo para estudar, com todo o foco e afinco.  Não é porque faltam 12 meses para a sua prova, que você tem que pensar que "dá tempo, posso começar a estudar sério no início da semana que vem". Essa analogia vale também para quem quer parar de fumar, por exemplo. Quando a pessoa REALMENTE QUER PARAR DE FUMAR ela PÁRA DE FUMAR NO EXATO MOMENTO EM QUE DECIDIU PARAR, E NÃO NA SEMANA QUE VEM. 

A mesma coisa vale para o seu estudo. Não deixe para estudar de tarde o que você pode (e deve!) estudar de manhã. Não deixe para o início da semana que vem, não deixe para o início do mês que vem, não fique esperando sua vida mudar, não fique esperando as coisas caírem do céu. NÃO ENROLE MAIS.

Quando você começar a perceber o quão valioso é o tempo que você tem nas mãos, tanto pra você que mora e é sustentado pelos seus pais, quanto pra você que mora sozinho, se sustenta, às vezes ainda cria seus filhos, etc., você vai começar a estudar sério. O problema é quando você só percebe isso quando o tempo já se passou, quando você perdeu meses de estudo em potencial, quando deixou de se matricular nos cursinhos que deveria, quando deixou de ler livros, deixou de assistir aulas, deixou de fazer milhares de questões de concursos, de simulados, quando seus colegas de cursinho já estão anos-luz à sua frente, e tudo por conta da sua preguiça, da sua falsa sensação de conforto, de que "está tudo bem", e que você poderá sempre recuperar o tempo perdido, bastando para isso "dar um gás".

Isso é uma falsa sensação, isso te prejudica muito, e o ponto mais importante é quando você adquire CONSCIÊNCIA sobre este problema. 

O segundo ponto mais importante, depois que você adquire consciência, é quando você implementa as ações necessárias para mudar a sua vida. É o momento em que você entende quais são as coisas que te colocam na sua zona de conforto, e age ativamente para mudar esse quadro de procrastinação, tomando um rumo diferente à sua vida.

Mas, continuando o que eu estava dizendo mais acima, você tem que encontrar formas de te tirar dessa zona de conforto. A primeira delas, que eu mencionei acima, é mudar o seu local de estudo, por exemplo, indo estudar em uma biblioteca, ou na casa de um parente, amigo, etc.

A segunda forma é você se associar a um grupo de pessoas que estude para o mesmo concurso que você. Existem vários lugares onde você pode encontrar isso, como nos cursinhos, nos fóruns de discussão, nos grupos do facebook, etc. O Grupo de Estudos MISSÃO FEDERAL é um exemplo desse tipo de fórum. 

Lá, as pessoas trocam mensagens de motivação, resumos, tiram dúvidas de pontos da matéria, compartilham reportagens, postagens de professores de cursinhos, etc. É uma troca constante de materiais, e há oportunidades constantes para que você responda as mensagens, acrescentando pontos de dúvida, ou mesmo respondendo às dúvidas dos seus colegas, e isso é bom porque te coloca num ambiente de estudo 24h por dia, que vai "te puxar" para aproveitar melhor seu dia e ter uma performance melhor.

Como já falei um pouco mais acima também, uma coisa que suga muito seu tempo são as redes sociais

Na minha época de concurso, notei que o Facebook sugava cerca de 2 horas por dia do meu tempo livre. Como resolvi isso? Limitei meu tempo para 1 hora de Facebook *POR SEMANA*. Como fazer isso? Basta pedir para um parente seu entrar no seu Facebook e mudar a sua senha, para uma senha que só essa pessoa saiba (tem que ser uma pessoa de confiança, que não vá esquecer a senha, divulgá-la, nem deixar de te devolver quando você pedir), e você só poderá usar o Facebook quando essa pessoa digitar a senha pra você. Ai você se limita a pedir para essa pessoa colocar a senha pra você somente 1x por semana, e controle seu tempo no relógio para 1 hora certinho. A final de 1 hora, faça o LOGOUT, e só volte a solicitar que a pessoa digite a senha para você daqui a uma semana. Simples. Eu juro que fiz isso (não exatamente dessa forma, mas seguindo esse princípio de "não saber a própria senha") e funcionou muito bem. 

Analogamente, faça a mesma coisa com seu video game. Peça para seu irmão, seu pai, sua mãe, ou seja lá quem for, guardar o aparelho num armário, e deixe-o lá dentro, até o dia estipulado para que você jogue (ex: 1 hora aos domingos de tarde). Pode parecer meio ridículo, mas um procrastinador é quase como um usuário de drogas... se você não esconder a "droga" dele, ele vai querer usar compulsivamente. :)

Bem, existem muitos outros conteúdos sobre procrastinação, que você pode encontrar facilmente procurando no Google, mas a ideia que eu quis passar aqui foi um CHOQUE DE REALIDADE, do tipo: VOCÊ ESTÁ DEIXANDO A SUA VIDA PASSAR, ESTÁ *SE ENGANANDO*. 

Se você leu esse texto e se identificou com o problema, agora procure aplicar as soluções propostas, ou crie suas próprias soluções para ter consciência do seu problema, ter consciência de que NÃO É POSSÍVEL RECUPERAR O TEMPO PERDIDO, e coloque em prática as ações para corrigir o curso da sua vida.

Se você for capaz de criar suas próprias soluções e colocá-las em prática, meus parabéns. Caso você não consiga aplicar as soluções sozinho, talvez seja necessária AJUDA EXTERNA, ou de parentes, de amigos concurseiros mais experientes, ou mesmo de um Coach, que vai ajudar com as soluções, mas acima de tudo, vai te cobrar constantemente pelos resultados. 

Algumas pessoas realmente precisam de alguém para "ficar no seu pé", enchendo o saco e cobrando as suas metas. Fazemos isso constantemente no ambiente de Coaching, principalmente no início, quando o aluno ainda está pegando o ritmo de estudo e adquirindo a consciência necessária para estudar no nível requerido pelo concurso tão difícil que ele tem pela frente.

Espero ter ajudado um pouco a "colocar a sua casa em ordem" nesse início de 2016, e estamos à disposição nos comentários aqui no Blog ou pela Fan Page do Facebookhttps://www.facebook.com/MissaoFederalMF/.

Grande abraço e bons estudos.

Macacus Albinus
Policial Federal e Coach para concursos


sábado, 9 de janeiro de 2016

O SONO: peça-chave na aprovação em um concurso público.



Olá, guerreiros(as)! Serão abordados de forma simplificada o resultado de pesquisas sobre a interligação do sono no processo de aprendizagem e memorização. Além disso, serão destacados os melhores horários do dia para o trabalho mental e, por conseguinte, a nova teoria que aponta o descanso noturno como essencial para a memorização.
Inicialmente, serão apresentados alguns conceitos para facilitar a compreensão do assunto. Uma noite de sono é caracterizada por ciclos de fases, estas são 5: 
Fases 1 e 2: são as fases mais leves do sono, nessas consolidamos as informações referentes a atividades como prática esportiva ou tocar instrumentos musicais (memória motora).
Fases 3 e 4: são as fases responsáveis pelo senso de direção (memória espacial).
Fase REM: é na fase do sono REM que se realiza o processo de retenção de novos conhecimentos intelectuais, como o que o estudante aprendeu durante o dia.
Logo, para o conteúdo estudado durante o dia ser armazenado na nossa memória, é necessária uma boa noite de sono. Pesquisas informam que 90% das pessoas precisam dormir 8 horas por dia, esse tempo é suficiente para concluir as 5 fases do sono. Todavia, existe uma minoria que consegue concluir as 5 fases de forma satisfatória em menor tempo.
Segundo Marcos Todeschini: "Um estudo alemão reforça a teoria do sono como fator fundamental da boa memória. Uma nova leva de pesquisas fez avançar ainda mais o entendimento desse processo ao medir os efeitos do repouso sobre o desempenho das pessoas, submetendo-as em diversas fases do dia a testes intelectuais. Elas são unânimes em mostrar os danos à memória provocados por uma noite mal dormida e como tudo melhora depois de um bom período de descanso. Um grupo de pesquisadores da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, traduziu essa situação em números. Esse estudo, apresentado no último congresso da Academia Americana de Neurologia, é o mais abrangente sobre o assunto já feito com voluntários. Eles foram monitorados ao longo de seis meses. Ao cabo de oito horas seguidas de sono, os voluntários da pesquisa de Harvard lembravam, em média, 44% mais fatos aprendidos no dia anterior em comparação com aqueles privados de sono".
Portanto, uma noite bem dormida é fundamental para a memorização dos assuntos estudados no dia e para um bom rendimento intelectual no dia seguinte.
Marcos Todeschini, apresentou, também, um relógio padrão baseado em pesquisas científicas:
Com base na observação da atividade cerebral, os melhores períodos do dias para a aquisição de novos conhecimentos são determinados, basicamente, em função da hora em que a pessoa acorda. O sono ideal para o aprendizado vai das 22h ás 6h.
Quem dorme 8 horas (das 22h às 6h)
Das 6h às 8h: o período é desfavorável ao estudo. Os bilhões de neurônios inertes durante o sono precisam de pelo menos duas horas para voltar à ativa.
Das 8h às 12h: o corpo libera hormônios, como o cortisol e os da tireóíde, que estimulam a atividade dos neurônios. São quatro horas valiosas para a assimilação de informações.
Das 12h às 13h: hora do almoço. O corpo está voltado para a produção de um conjunto de hormônios que confere sensação de fome. A capacidade de concentração fica comprometida - evite estudar agora.
Das 13h às 14h: o processo de digestão consome cerca de uma hora e provoca ainda mais lentidão dos neurônios. Pesquisas revelam que uma sesta neste período potencializa a memória.
Das 14h às 18h: o corpo volta a liberar hormônios que melhoram a performance dos neurônios. É boa hora para a apreensão de novos conhecimentos.
Das 18h às 21h: bom momento para uma revisão da matéria. Novas pesquisas mostram que é justamente doze horas depois do despertar que os neurônios mais se dedicam ao processamento de informações assimiladas ao longo do dia.
Das 21h às 22h: o corpo produz a melatonína - o hormônio do sono - e o cérebro passa a funcionar em ritmo mais lento. O ideal é voltar a estudar no dia seguinte.
Bom, essas são algumas dicas para os guerreiros(as) que estão na batalha dos concursos. Durmam o suficiente para ter um estudo de qualidade. Ressalto que você pode adequar os horários de descanso a sua realidade, referente a trabalho e outros compromissos. Moral na carcaça! Sangue no olho! Forte abraço.

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